16

Set

Ter


21H30

DURAÇÃO


2h48

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A Doce Vida

Federico Fellini / Ciclo Os Anos de Ouro do Cinema Italiano

La Dolce Vita continua a ser uma chave da abóboda da cultura e imaginação do séc. XX. Fellini: O filme, o seu título, a sua imagem, são inseparáveis de Anita Ekberg. Fellini por Fellini

A Doce Vida é um retrato da cultura do estrelato, com um protagonista no encalço do sedutor estilo de vida das ricas e glamorosas celebridades que, em plena era da sociedade do espectáculo, se exibem em Roma. O mirone desse espetáculo mundano chama-se Marcello Rubini (Marcello Mastroianni) e, na qualidade de jornalista de mexericos, explora as periferias dos holofotes. A autenticidade do filme deve-se, em parte, ao “estudo” que Fellini dedicou, durante um verão inteiro, à vivência das estrelas, e, ainda, à dimensão autobiográfica da personagem de Marcello, evocação dos primeiros tempos de Fellini em Roma, onde começou por trabalhar como jornalista. Para sempre lembrado pela imagem icónica de Anita Ekberg na Fontana di Trevi, A Doce Vida é uma ode à cidade de Roma, mostrando-nos as suas fachadas opulentas e vibrantes para depois nos revelar a progressiva decadência no seu cerne.

 

Federico Fellini fascinado pelo circo e pelo desenho, chegou a Roma em 1939 e iniciou-se como humorista e argumentista. Colaborou com Roberto Rossellini em filmes neo-realistas antes de se estrear na realização com Luzes da Ribalta (1950). Nos anos seguintes, afirmou-se como um dos grandes nomes do cinema italiano com obras como A Estrada (1954), As Noites da Cabíria (1957) e A Doce Vida (1960), esta última, um marco do cinema moderno. A partir de Fellini 8½ (1963), o seu cinema tornou-se mais autobiográfico, onírico e simbólico, marcado por uma estética barroca e fantasiosa. Com filmes como Julieta dos Espíritos (1965), Roma (1972) e Amarcord (1973), criou um universo único, profundamente pessoal e poético. Vencedor de quatro Óscares de Melhor Filme Estrangeiro, Fellini é um dos cineastas mais influentes da história do cinema.

O cinema italiano marcou e influenciou a história do cinema, no seu período áureo, que começou no pós-guerra e se prolongou ao longo de algumas décadas, dos anos quarenta aos setenta. Viajamos pelos “anos de ouro do cinema italiano”, com a exibição de filmes, em cópias restauradas, alguns inéditos em sala, realizados por cineastas que marcaram profundamente o nosso imaginário de espectadores, que criaram dezenas de obras-primas premiadas nos grandes festivais de cinema, que ganharam Óscares e que eram amadas pelo público. Como refere o crítico e curador Roberto Turigliatto, “existia nessa altura uma riqueza tal no cinema italiano que é muito difícil de reencontrar posteriormente. Era um dos grandes cinemas no mundo, quer em número de autores grandes e importantes, quer em capacidade de fazer um grande cinema popular de grande nível estético.” Viva il cinema italiano!

Data

16, Setembro 2025

Horário

21H30

Duração

2h48

Faixa etária

M12

Preço

€6

€4 

< de 25 anos, estudante, comunidade uc, rede alumni uc, > 65 anos, grupo ≥ 10, desempregado, profissional do espetáculo, parcerias TAGV

Os bilhetes com desconto são pessoais e intransmissíveis e obrigam à identificação na entrada quando solicitada. Os descontos não são acumuláveis

 

Bilheteira / atendimento presencial
segunda a sexta-feira 17h00 — 20h00
em dias de eventos 1 hora antes / até meia hora depois
encerrada aos sábados, domingos e feriados

Local TAGV

Título original La Dolce Vita

Origem Itália, França, 1960, Cópia Restaurada

Com Marcello Mastroianni, Anita Ekberg, Anouk Aimée

Festival de Cannes 1960 Palma de Ouro

Prémios David di Donatello 1960 Melhor Realização

Óscares 1962 Melhor Guarda-Roupa, Nomeação para Melhor Realização, Melhor Argumento Original, Melhor Direção de Arte

 

Ciclo Os Anos de Ouro do Cinema Italiano

 

16 setembro 18h30 Onde Está a Liberdade? / Roberto Rossellini 16 setembro 21h30 A Doce Vida / Federico Fellini 23 setembro 18h30 As Noites da Cabíria / Federico Fellini 23 setembro 21h30 Umberto D. / Vittorio De Sica 30 setembro 18h30 Uma Vida Difícil / Dino Risi 30 setembro 21h30 Violência e Paixão / Luchino Visconti

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