O começo dos tempos chegou predizendo o seu fim. Mas nesse entretanto a que chamamos agora, antes e depois, vamos dando sentido às vidas para que se saiba que existimos. Por isso escolhemos caminhos, horizontes, no espaço entre o nascimento e a morte que é renascimento, afinal – ou não haveria razão para encomendações das almas (mesmo que a dor se revele no pranto das carpideiras ou em lamentação mais comum). É pelos mortos que os sinos dobram – é deles a voz, ainda que caiba aos vivos o anúncio dos renasceres.