A Rainha da Noite oferece Pamina, a sua filha, a Tamino, mas este terá de trazê-la de volta da companhia do seu pai, o sarcedote Sarastro. Dá a Tamino uma flauta mágica e sinos mágicos ao caçador de pássaros Papageno, que segue Tamino e quer arranjar uma esposa. O duo começa assim uma viagem de descoberta e amor.

Um filme “milagroso” que consegue escapar ao conceito de “ópera filmada”, mesmo respeitando o espaço cénico e mostrando o público que assiste à representação. E é através do olhar de uma criança, que parece concentrar o de todos, inclusive o dos espectadores do filme, que entramos no mundo mágico de Mozart. — Cinemateca Portuguesa
Ingmar Bergman (1918) é um dos mais importantes e influentes cineastas de todos os tempos. Estreou-se na realização com “Kris” em 1946. Alcançou sucesso internacional, junto da crítica e do público, pela primeira vez, com “Sorrisos de uma Noite de Verão” em 1955, filme que estreou em competição no Festival de Cannes. Durante a sua carreira realizou mais de 60 filmes, tendo recebido inúmeros prémios e tornando-se numa referência para o cinema mundial.