Primavera em Lisboa e Nicolau faz 24 anos, mas não festeja. A viver em casa dos pais refém de um sonho de ser músico que não se concretiza e preso à imagem ideal de uma ex-namorada que o deixou há um ano e não voltou a rever, Nicolau sente-se incapaz de andar para a frente e inventar uma vida que seja sua. Vai tendo biscates que não lhe permitem sair de casa dos pais, até ao dia em que descobre que também a mãe está tão insatisfeita com a vida como ele. Nicolau sofre um abalo, mas não cai. Pelo contrário, avança. Arranja emprego numa papelaria, muda-se para uma casa partilhada, e lá se põe então a vida de novo em movimento. E com ela os sonhos e o coração. Lá à frente, uma rapariga e uma ilha.

João Rosas (Lisboa, 1981) é autor de três livros de contos e de filmes de documentário e curta-metragem como A Minha Mãe é Pianista (2005), Birth of a City (2009), Entrecampos (2012), Maria do Mar (2015), estreado em Locarno e premiado em Portugal, Espanha e Brasil, e Catavento (2020), que ganhou o prémio de Melhor Curta-Metragem do BAFICI 2021 e uma Menção Especial do Júri no 18º Festival de Brive. O seu último documentário, A Morte de uma Cidade, ganhou o Prémio DocAlliance para melhor longa-metragem. A Vida Luminosa é a sua primeira longa-metragem de ficção.