Interpenetram-se memórias e reflexões sobre o colonialismo e o racismo
Nesta peça de teatro são criadas e manipuladas realidades e turbulências do domínio do exótico e do erótico, interpenetram-se memórias e reflexões sobre o colonialismo e o racismo. O nome da peça remete para o diário africano de Michel Leiris, e o que toda a literatura de viagem nos segreda é que ela é também percurso interior de autodescoberta. África transforma-se num lugar de representações imaginárias, um imenso território onde se projetam todas as fantasias e fantasmas. Podemos começar a nossa viagem, com a história de uma famosa tela de Picasso de 1907, onde o pintor projeta o impacto e influência do poder das máscaras africanas que viu em Paris, nos corpos das mulheres de um bordel da Rua Avinyó em Barcelona, rompendo com os cânones do realismo académico e revolucionando as possibilidades de representação do corpo na arte ocidental.
Data
16, Fevereiro 2017
Horário
21H30
Duração
50 min
Faixa etária
M12
Preço
€7
€5 < 25, Estudante, > 65, Grupo ≥ 10, Desempregado, Parcerias
Local Auditório TAGV (lotação limitada)