28

Jun,2019

Sex


18H30
21H30

DURAÇÃO


2h30

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A Pereira Brava

À Margem do Cinema Português

apresentação pública dos trabalhos dos artistas participantes da residência artística “Afroeuropeans”, projeto “À Margem do Cinema Português”

Residência artística organizada pelo projeto de investigação “À Margem do Cinema Português: Estudo Sobre o Cinema Afrodescendente Produzido em Portugal” dirigida a artistas afro-europeus ou afrodescendentes residentes em Portugal. O programa visa proporcionar espaço criativo e de diálogo para artistas afro-europeus a fim de catalisar novos trabalhos, projetos em comum e formação de novas redes de trabalho e colaboração. Esta residência interessa-se pelo aprofundamento de questões políticas e identitárias que dizem respeito aos modos de pensar, sentir e existir afro-europeus em contextos urbanos violentos, pós-industriais e pós-coloniais em crise.

Benjamim Abras (n.  Belo Horizonte, Brasil, 1975) atualmente a viver em Lisboa, é diretor de dança e teatro, poeta, ensaísta, dramaturgo, artista visual, cantor e compositor. Desde 2007, que a sua investigação circula pela Europa, Índia e África. É fundador do grupo de pesquisa AFRO & BUTOH -KARADAORÔ com o bailarino Yuko Kominami, grupo no qual investiga a filosofia presente nas tradições afro-brasileiras, como suporte para as artes performáticas contemporâneas e as possibilidades de diálogo com o Butoh. Com projetos que combinam dança e outras linguagens, Abras desenvolve estudos corpóreos de afro-diáspora, para dança e teatro na Índia, Europa e Brasil. Benjamim Abras apresentou os seus trabalhos na BIENAL DAK’ART – 2014: LA VOIX DE LA VOIX DANS LA VOIX, na Fundação Delphina Arawô (Londres) e o solo Kalundu, 2015. Orientou, em Portugal, juntamente com Yuko Kominami e Joana Van Mayer, uma residência de dança ritual no Teatro Municipal do Porto/Rivoli e Campo Alegre; e no Fórum Dance (Lisboa, 2018). Este ano foi convidado a participar no Festival Malta-Festival Poznan.

Vanessa Fernandes (n. Guiné-Bissau, 1978). Viveu em Paris, Macau, Porto/Portugal, Alemanha. Em 2012 regressou ao Porto onde reside até hoje. Com formação na área do Design, Som e Imagem, e Realização de Cinema e Televisão, é como artista que participa no III Festival de Rua de Layounne, Sahara Ocidental em 2018 com a “Instalação e Projeção em Video Mapping”. Atualmente e como realizadora está a fazer uma série para a RTPlab “Matemática Salteada” com Inês Guimarães (Mathgurl), e o documentário “Talea Jacta est”. Realizou algumas curtas-metragens de ficção, vídeo-dança e filme experimentais, tais como “Tradição e imaginação” (2° Lugar no I Prémio Cornelia Eckert de Filme Etnográfico – Bragança, Amazónia/Brasil), “FIJI”, selecionado no CIneautopsia Festival de Cinema Experimental de Bogotá (Colombia), “Mikambaru”, na Mostra de Cinema Antiracista MICAR 2018 (Porto), “Si destinu” (Prémio Melhor Curta-Metragem, Cabo Verde International Film Festival), na Ilha do Sal/Cabo Verde, selecionado no Festival Internacional de Cinema Diaspora do Nilo – Kampala 2016 e no Equality Festival de Kiev 2016. “Dance, dance, dance” vídeo-dança, foi selecionado para o Festival Itinerante “LE PLEINT DE SUPER” (Portugal – França, 2016) e “TIC TAC BOOM! ” filme de animação com Tânia Duarte foi selecionado para o 4.º CINENIMA – Festival Internacional de Cinema de Animação (Espinho). Como performer participou em 2018 no Festival dos Canais – Aveiro, com a intervenção “what comes before” com Sónia Carvalho, Rebecca Moradalizadeh e Teresa Fabião. Apresentou a criação própria “Chumbo e algodão” no Festival Une autre façon de découvrir la danse (França, 2018). Faz dança butoh desde 2016 e dança africana contemporânea e tradicional desde 2005.

Silas Tiny(n. São Tomé e Príncipe, 1982) com apenas 5 anos emigrou com a família para Portugal. Ainda jovem dedicou-se à pintura e à escultura, antes de entrar para a Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, em 2010. Em 2012, durante a sua licenciatura em cinema realizou sua primeira longa-metragem documental “Bafatá Filme Clube” com apoio do Instituto do Cinema e Audiovisual. Em 2014 regressou pela primeira vez a São Tomé e Príncipe, após quase 30 anos de ausência para mostrar este filme no âmbito da 7.ª Bienal Internacional de São Tomé. Este reencontro com as suas raízes, conduziu ao projeto que já estava a desenvolver e que seria o seu próximo filme “O Canto do Ossobó” (2017). Nesse mesmo ano regressou novamente à sua terra natal para filmar aquele que será o seu próximo filme e que se encontra em pós-produção “Constelações do Equador”. Atualmente tem dois projetos em desenvolvimento, uma longa-metragem de ficção e um documentário que será a segunda parte sobre a temática da escravatura e que forma um díptico com o seu filme anterior “O Canto do Ossobó”.

 

18h30
CorpoEira: Alguns silêncios enquanto Ponto Riscado
De Benjamin Abras
Performance/ Mapping Chumbo e Algodão
De Vanessa Fernandes
Conversa/Debate com Sofia Rodrigues sobre “Family Archives”

21h30
Mikambaru
De Vanessa Fernandes
O Canto do Ossobó
De Silas Tiny (2017)
Conversa/Debate com os artistas

Data

28, Junho 2019

Horário

18H30, 21H30

Duração

2h30 + 2h30

Faixa etária

para todos os públicos

Preço

entrada gratuita

Próxima apresentação/residência artística

seg 01 jul 19h00 — Colégio das Artes

Local auditório e sala branca TAGV

Coordenação Michelle Sales (UFRJ/CEIS20), Sérgio Dias Branco (UC/CEIS20/LIPA), Fernando Matos Oliveira (UC/CEIS20/TAGV)

Apoio Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra (Ceis20/UC), Laboratório de Investigação e Práticas Artísticas da Universidade de Coimbra (LIPA), Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), Colégio das Artes da Universidade de Coimbra

Residência artística “Afroeuropeans, à Margem do Cinema Português”, Ceis20/Fundação Calouste Gulbenkian