para almas irrequietas, ouvidos exigentes e espíritos livres
Animais Decorria o ano de 2003 e Coimbra, então Capital da Cultura, viu subir ao nosso palco o espetáculo “Mondego Chase”, resultante da colaboração de Belle Chase Hotel com os músicos do Quinteto de Coimbra, e com base em alguns dos mais emblemáticos temas de Carlos Paredes. Ditou a sorte que o trabalho daí resultante tivesse ficado apenas pelos palcos que testemunharam o espetáculo, e que apenas tivesse sido registada em estúdio a versão de “Verdes Anos”, que integrava então a coletânea “Movimentos Perpétuos”. Independentemente das críticas que elogiavam o projeto, e da benção dum Carlos Paredes emocionado, este trabalho ficou guardado durante todos estes anos nas memórias de quem o ouviu, e dos músicos que o conceberam. 15 anos mais tarde, os mesmos músicos que arquitetaram o projeto reúnem-se para ressuscitar e completar a aventura musical pelo universo sombrio e vibrante da figura mais carismática da guitarra portuguesa. Apresentam assim, agora, um concerto e um disco intenso para almas irrequietas, ouvidos exigentes e espíritos livres.
José Valente Considerado um dos violetistas mais inovadores da sua geração, continua a desenvolver uma intensa atividade musical definida pela irreverência, virtuosismo e contemporaneidade das suas composições e concertos. Desde do regresso de Nova Iorque que o premiado violetista tem vindo a explorar os limites do seu instrumento através da simbiose de diversos estilos musicais, raramente associáveis ao repertório tradicional para viola d’arco, estabelecendo assim uma linguagem e visão musical únicas. Com um percurso artístico elogiado pela crítica, José Valente explora os limites do seu instrumento aplicando na sua obra uma intensa e articulada simbiose de estilos musicais, raramente associáveis ao repertório tradicional para a viola d’arco. Depois de várias experiências enquanto improvisador e músico de jazz, foi solista no Carnegie Hall a convite de Paquito D’Rivera, tocou com algumas das maiores figuras do jazz internacional como Dave Douglas, Joshua Redman ou Don Byron. Colabora frequentemente com o pianista galego Alberto Conde e, o mais recente álbum, “Serpente Infinita”, inspirado na poesia de Ana Hatherly, foi editado pela Respirar de Ouvido, com apoio da Musibéria e foi galardoado com o Prémio Carlos Paredes.
Data
18, Dezembro 2020
Horário
19H00
Duração
1h15
Faixa etária
M6
Preço
€12
€10 < 25, estudante, > 65, comunidade UC, rede alumni UC, grupo ≥ 10, desempregado, profissional do espetáculo, parcerias
Bilheteira TAGV 1 hora antes dos espetáculos e 30 minutos antes das sessões de cinema. Encerra 30 minutos após o seu início
Local auditório TAGV
Bateria Luís Formiga Baixo Sérgio Costa Teclados Luís Pedro Madeira Guitarra clássica Pedro Lopes Guitarra portuguesa Ricardo Dias Guitarra elétrica Pedro Renato Voz e autoharpa Raquel Ralha Viola d’arco, pedais de efeitos José Valente Produção Blue House Fotografia “Animais” Bruno Pires