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As Armas e o Povo

Colectivo de Trabalhadores da Actividade Cinematográfica

é o mais célebre filme da revolução portuguesa. Rodado durante a semana entre o 25 de abril e o 1º de maio de 1974, junta as grandes movimentações de massas aos discursos de Mário Soares e Álvaro Cunhal e a libertação dos presos políticos às entrevistas de rua conduzidas pelo cineasta brasileiro Glauber Rocha

Assinado pelo Colectivo de Trabalhadores da Actividade Cinematográfica, é um documento histórico inestimável, feito a quente e em cima do acontecimento por vários técnicos e realizadores portugueses. Uma obra incontornável do cinema militante europeu, As Armas e o Povo é também um manifesto sobre a relação entre cinema e política, não apenas como mero difusor dos acontecimentos, mas sobretudo como participante ativo do ato revolucionário. 

No dia 1 de maio de 1974, uma semana após a revolução de 25 de abril, dez equipas de cinema vieram para a rua com o intuito de cobrir a enorme manifestação que nesse dia teve lugar (tratava-se do primeiro 1 de maio comemorado em liberdade desde há muito), e que funcionou também como confirmação, se tal era ainda preciso, do sucesso do golpe que derrubara 48 anos de ditadura. A iniciativa do filme partiu do Sindicato Nacional de Profissionais de Cinema, que solicitara (ou exigira) ao IPC a criação de possibilidades que permitissem a essas tais dez equipas fazer um trabalho cuja importância histórica se afigurava inegável. Uma olhadela pela ficha técnica mostra imediatamente o poder mobilizador que a ideia exerceu, podendo dizer-se que a referida ficha constitui (quase…) um “who’s who” do cinema português desses anos. A todos esses nomes portugueses juntou-se ainda o de Glauber Rocha, como que atestando o impacto e o interesse alcançados pela revolução portuguesa a nível internacional.
—Luís Miguel Oliveira / Cinemateca Portuguesa



Data

24, Abril 2024

Horário

Duração

1h20

Faixa etária

M12

Preço

entrada gratuita

sessão para escolas e público em geral

Local auditório TAGV

Realização Trabalhadores da Atividade Cinematográfica

Origem Portugal, 1974

Colaboração Acácio de Almeida, José de Sá Caetano, José Fonseca e Costa, Eduardo Geada, António Escudeiro, Fernando Lopes, António de Macedo, João Moedas Miguel, Glauber Rocha, Elso Roque, Alberto Seixas Santos, Artur Semedo, Fernando Matos Silva, João Matos Silva, Manuel Costa e Silva, LUÍS Galvão Teles, António da Cunha Telles, António-Pedro Vasconcelos

Laboratório Tobis Portuguesa 

Laboratório de Som Valentim de Carvalho

Produção Trabalhadores da Actividade Cinematográfica

Distribuição Instituto Português de Cinema (IPC)

Exibição do filme integrado nas atividades do PNC Plano Nacional de Cinema, Comemorações 50 Anos 25 abril

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