17

Mai

Sáb


21H30

DURAÇÃO


1h10

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José de Portugal

Ricardo Correia

um espetáculo que contamina o documental e o ficcional para investigar o passado colonial português. Um filho, no tempo presente, 2023, escreve uma carta ao pai em 1973

Um filho, no tempo presente, 2023, escreve uma carta ao pai em 1973. Um diálogo com cinquenta anos de atraso. Um filho que procura o seu pai com os seus 20 anos. Uma odisseia sobre a Guerra Colonial Portuguesa. Apoiado na mobilização do seu pai na Guiné-Bissau em 73/74, bem como na investigação de Joana Pontes sobre 13 anos de correspondência entre militares mobilizados para a Guerra Colonial e seus familiares que ficaram em Portugal, e uma ampla bibliografia temática, esta investigação da correspondência da Guerra trocada à época, que revela o que ficou nas entrelinhas e escapou à censura do regime fascista português – as lacunas, subjetividades e silêncios de uma Guerra que ainda hoje continua guardada dentro de cada um.

 

Ricardo Correia estreou-se como ator no Teatro Nacional São João (2001). Trabalhou com vários realizadores em cinema, televisão e publicidade: Augusto Fraga, Bruno Gascon, Bruno Marques de Oliveira, Carlos Coelho Costa, Henrique Oliveira, João Cayatte, Martin Condeixa, Patrícia Sequeira, entre outros. Trabalhou em mais de 40 espetáculos de teatro, como ator com vários encenadores e estruturas e em vários festivais prestigiados (FIT em Belo Horizonte, BE Festival em Birmingham) e em várias geografias internacionais (Copenhaga, Leipzig, Londres, Newcastle, Rio de Janeiro, São Paulo, Santiago de Compostela, Toulouse, Vigo). 

Os últimos espetáculos de teatro onde entrou enquanto ator são: Cartas de Guerra 61-74, Peças Breves sobre a ascensão e queda de uma egoísta chamada Europa, Crise de 69 – O Ano em que sonhámos Perigosamente [Casa da Esquina em coprodução com Convento São Francisco.], O Museu da Consciência,[Visões Úteis]; Das tripas coração – 99 anos [TNSJ], Eu uso termotebe e o meu pai também [Casa da Esquina em coprodução com Teatro Nacional D. Maria II, CCVF, TAGV e Teatro Aveirense].

Fundou em 2008 a estrutura de criação e programação Casa da Esquina, em Coimbra acreditando no teatro como um espaço de assembleia, de partilha e discussão de pontos de vista conflituantes. Um tempo que se constrói entre quem faz e quem vê. É um espelho quebrado que mostra as várias facetas da condição humana.

É autor de cerca de uma dezena de textos para teatro. As suas peças estão editadas pela Imprensa da Universidade de Coimbra, Teatro Nacional D. Maria II & Bicho do Mato, Livrinhos dos Artistas Unidos e pela Edições Húmus. (Portugal), Universidade Autónoma Nuevo León (México), Les Presses universitaires du Midi (França).

Data

17, Maio 2025

Horário

21H30

Duração

1h10

Faixa etária

M12

Preço

€10

€7

< de 25 anos, estudante, comunidade uc, rede alumni uc, > 65 anos, grupo ≥ 10, desempregado, profissional do espetáculo, parcerias TAGV

Os bilhetes com desconto são pessoais e intransmissíveis e obrigam à identificação na entrada quando solicitada. Os descontos não são acumuláveis

Bilheteira / atendimento presencial

segunda a sexta-feira 14h00 — 20h00
em dias de eventos 1 hora antes / até meia hora depois
encerrada aos sábados, domingos e feriados

Local TAGV

Texto, encenação, espaço cénico, vídeo Ricardo Correia

Interpretação Cláudia Carvalho, Fábio Saraiva, Luís Pedro Madeira, Matilde Fachada e Ricardo Correia

Música e desenho de som Luís Pedro Madeira

Apoio ao movimento Rita Grade

Direção e operação técnica Diogo Marques

Registo vídeo Amândio Costa Bastos

Design Joana Corker

Desenho de luz Ricardo Correia, Diogo Marques

Cabeleireiro Ilídio Design by Carlos Gago

Direção técnica, figurinos e produção Casa da Esquina – Associação Cultural

Espetáculo com a cumplicidade do Comité Dissonante Joana Brites, Jorge Louraço, Nuno Lucas, Sónia Ferreira, Vanesa Sotelo

Coprodução Cineteatro de Estarreja; ACERT (Tondela); Teatro Académico de Gil Vicente (Coimbra) 

Fotografia Carlos Gomes