começa em 2028 num Portugal distópico governado pela extrema direita e põe em jogo uma famÃlia ficcional que nos faz embater de frente com questões muito reais. A defesa da democracia, por exemplo
Há lugar para a violência na luta por um mundo melhor?
Esta famÃlia mata fascistas. É uma tradição antiga que cada membro da famÃlia sempre seguiu. Hoje, reúnem-se numa casa no campo, no sul de Portugal, perto da aldeia de Baleizão. Uma das jovens da famÃlia, Catarina, vai matar o seu primeiro fascista, raptado de propósito para o efeito. É um dia de festa, de beleza e de morte. No entanto, Catarina é incapaz de matar ou recusa-se a fazê-lo. Estala o conflito familiar, acompanhado de várias questões. O que é um fascista? Há lugar para a violência na luta por um mundo melhor? Podemos violar as regras da democracia para melhor a defender? Entretanto, surge por vezes o fantasma de uma outra Catarina, a ceifeira Catarina Eufémia que foi assassinada em 1954 em Baleizão durante a ditadura fascista. Catarina Eufémia aparece durante a noite, enquanto a famÃlia dorme, para conversar com o fascista de 2028 que aguarda o seu destino.
Data
02, Outubro 2021
Horário
21H30
Duração
2h30
Faixa etária
M16
Preço
€7
€5 < 25, estudante, > 65, comunidade UC, rede alumni UC, grupo ≥ 10, desempregado, profissional do espetáculo, parcerias
Bilheteira TAGV 1 hora antes dos espetáculos e 30 minutos antes das sessões de cinema. Encerra 30 minutos após o seu inÃcio
Local auditório TAGV
texto e encenação Tiago Rodrigues
interpretação António Fonseca, Beatriz Maia, Isabel Abreu, Marco Mendonça, Pedro Gil, Romeu Costa, Rui M. Silva, Sara Barros Leitão
cenografia F. Ribeiro
figurinos José António Tenente
desenho de luz Nuno Meira
sonoplastia, desenho de som e música original Pedro Costa
coralidade e arranjos vocais João Henriques
voz off Cláudio Castro, Nadezhda Bocharova, Paula Mora, Pedro Moldão
apoio ao movimento Sofia Dias, VÃtor Roriz
apoio em luta e armas David Chan Cordeiro
assistência de encenação Margarida Bak Gordon
direção de cena Carlos Freitas
ponto Cristina Vidal
direção cena André Pato
direção técnica Rui Simão
operação luz Gonçalo Morais
operação som João Pratas
maquinaria Miguel Carreto
produção executiva Joana Costa Santos, Rita Forjaz
produção Teatro Nacional D. Maria II
coprodução Wiener Festwochen, Emilia Romagna Teatro Fondazione, ThéâtredelaCité – CDN Toulouse Occitanie & Théâtre Garonne Scène européenne Toulouse, Festival d’Automne à Paris & Théâtre des Bouffes du Nord, Teatro di Roma – Teatro Nazionale, Comédie de Caen, Théâtre de Liège, Maison de la Culture d’Amiens, BIT Teatergarasjen, Le Trident – Scène-nationale de Cherbourg-en-Cotentin, Teatre Lliure, Centro Cultural Vila Flor, O Espaço do Tempo
apoios Almeida Garrett Wines, Cano Amarelo, Culturgest, Zouri Shoes
o espetáculo conta com músicas de Hania Rani (Biesy e Now, Run), Joanna Brouk (The Nymph Rising, Calling the Sailor), Laurel Halo (Rome Theme III e Hyphae) e RosalÃa (De Plata)
agradecimento Magda Bizarro, Mariana Gomes, Rui Pina CoelhoÂ
fotografia Pedro Macedo