é uma colagem de metáforas sobre o desafio de ser só um e querer ser tantos. Ser o tigre, o domador, um palhaço triste e um ataque de riso, viver vários corpos, querer ser a realidade dos seus sonhos
Coexistimos” é uma colagem de metáforas sobre o desafio de ser só um e querer ser tantos. Ser o tigre, o domador, um palhaço triste e um ataque de riso, viver vários corpos, querer ser a realidade dos seus sonhos. Como uma onda no mar, passar por estados temporários e estar inteiramente presente em cada um deles. O vaguear é um fim em si mesmo, um frenesim tão bom que parece magia. E é, claro. Exprime a crença firme de que as artes são promíscuas e gostam da companhia umas das outras. Tem dança, teatro, cinema, manipulação de objetos, arquitetura em movimento e artifícios variados que tentam criar uma sucessão de ilusões.
Inês Campos (n. 1990) trabalha como atriz de cinema, bailarina, artista visual e música. Atualmente é performer na nova criação “Muyte Maker” da companhia francesa Pli dirigida por Flora Détraz. Cocriou “Hale – estudo para um organismo artificial” com o coletivo www.thistakestime.com, com quem desenvolve a longo curso a peça “Elah – estudo para um colectivo de organismos”. Foi performer da digressão internacional de “Cutting Edge” (2016/2018) com a companhia finlandesa WHS dirigida por Kalle Nio e “Icosahedron” (2011/18) de Tânia Carvalho; criou “Rêve géneral” (2012) e cocriou “Sapins” com Raphaël Decoster (2015). Completou a Escola Superior de Dança; o Fórum Dança PEPPC (2012 Lisboa) e L.E.M. na Escola Internacional de Teatro Jacques Lecoq (2013 Paris); o curso de formadores musicais na Casa da Música (2014 Porto). Está envolvida como cantora e violoncelista nos projetos musicais 2=3 e Sopa de Pedra e é responsável pelo desenho gráfico dos seus trabalhos.
Organizado pelo Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) e Câmara Municipal de Coimbra/Convento São Francisco, o Festival teve em 2016 a sua primeira edição conjunta. Esta iniciativa parte de um interesse comum pela dança contemporânea, reconhecendo o lugar central que esta ocupa na renovação da linguagem das artes performativas nas últimas décadas. O festival pretende dar conta do panorama criativo da dança nacional e internacional, além de promover atividades pedagógicas direcionadas para públicos escolares. Nesta edição, o Festival Abril Dança dá mais um passo no sentido de se constituir como uma iniciativa de âmbito regional e nacional, mais aberta e plural na forma e nas linguagens de criação, propondo espetáculos de dança em vários registos, a exibição de filmes, documentários, workshops e conversas com os artistas.
Data
03, Abril 2019
Horário
21H30
Duração
40 min
Faixa etária
M/6
Preço
€7
€5 < 25, estudante, > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias
Local Auditório TAGV (lotação limitada)
Conceção, interpretação Inês Campos
Sonoplastia Filipe Fernandes, João Grilo
Desenho de luz e operação Raphaël Decoster
Adereços, cenografia Inês Campos, Mariana Figueroa, Marta Figueroa
Aconselhamento artístico Pietro Romani
Apoio financeiro Teatro Municipal do Porto
Residências Teatro do Campo Alegre, Companhia Instável, Högskolan för scen och musik Gothenburg, Teatro De Ferro, deVIR CAPa, Free Flow, Bando dos Gambozinos Agradecimento António Campos, Miguel Carneiro, Jorge Soares, JAS, Johannes Hallikas, Maria Lis, Feio, Ni Araújo, Tiago Candal, Teia Campos, Tânia Carvalho
Fotografia Raphaël Decoster
Registo audiovisual Marta Figueroa
Espetáculo integrado no Festival Abril Dança em Coimbra e 21.ª Semana Cultural da Universidade de Coimbra
Coprodução Festival Abril Dança em Coimbra TAGV, Câmara Municipal de Coimbra/Convento São Francisco