tem o tempo do presente, de uma performance, de espectadores e intérpretes. Dança sem Vergonha combina tudo isto, todos os tempos da dança, esta dança-sensação é imediata e refletida, simples e complexa, referencial e naïf, abstrata e simbólica, séria e divertida, íntima e partilhada, técnica e despreparada
David Marques tem procurado formas e razões para dançar. Dançar em casa, no estúdio e em discotecas, contém um prazer comum nestes contextos que o fazia continuar, com poucas ou nenhumas testemunhas, esta dança de prazer forma-se a partir do formalismo musical e a expressividade emocional sem constrangimentos. Esta dança sem vergonha talvez exista apenas no teatro e só seja possível pelo cruzamento de vários espaços, tempos e motivações: o quarto que associa ao tempo da infância, a discoteca que associa ao tempo da adolescência e o estúdio que associa à idade adulta. A dança no teatro tem o tempo do presente, de uma performance, de espectadores e intérpretes. Dança sem Vergonha combina tudo isto, todos os tempos da dança, esta dança-sensação é imediata e refletida, simples e complexa, referencial e naïf, abstrata e simbólica, séria e divertida, íntima e partilhada, técnica e despreparada.
David Marques começou a desenvolver o seu trabalho como coreógrafo em 2007 com o apoio da EIRA. Tem-se debruçado sobre as questões do olhar e do tempo, procurando criar espaços de relações improváveis nos seus trabalhos. Criou Future Plans, KIN, Conquest, uma adaptação coreográfica de um solo de Deborah Hay, comissariado pela Fundação de Serralves e Dança Sem Vergonha. Com Ido Feder criou a trilogia Bête de Scène/Images de Bêtes/THE POWERS THAT B. Com Tiago Cadete, criou Apagão, uma peça no escuro e Critique, um projeto digital dedicado à crítica nas artes performativas. Foi nomeado para o Prémio Autores SPA Melhor Coreografia com as peças Ressaca e Mistério da Cultura, tendo a última recebido o referido prémio. Como intérprete destaca o trabalho com Francisco Camacho, Filipa Francisco, Tiago Guedes, Lígia Teixeira, Maya Levy&Anando Mars, Bosmat Nossan, Loic Touzé, David Wampach, Lucie Tuma, Raquel Castro, Tiago Vieira e Emily Wardill, artista visual. Tem dirigido laboratórios no Fórum Dança, em Lisboa, Jerusalem Academy of Music and Dance, no SIDance em Seul e no Danslab em Bruxelas. Foi professor convidado na Escola Superior de Dança.
Data
07, Outubro 2022
Horário
21H30
Duração
1h10
Faixa etária
M16
Preço
€5
Local auditório TAGV
criação e interpretação David Marques
DJ Set ao vivo Joe Delon
espaço Tiago Cadete
vídeo Diogo Brito
figurino Tiago Loureiro
olhar exterior Patrícia Milheiro
direção técnica Gonçalo Alegria
residências Estúdios Victor Córdon, EIRA/Teatro da Voz
gestão e administração Vítor Alves Brotas
produção PARCA, Agência 25
coprodução Eira/Festival Cumplicidades
apoio Curtas de Dança 2019 – Festival DDD Dias de Dança, Self-Mistake – Bolsa de Experimentação
fotografia Mia Persson
Programa Linha de Fuga 2022
financiamento DGArtes/República Portuguesa, Iberescena
coprodução Teatrão, Citemor
parceiros Teatro Académico de Gil Vicente/Universidade de Coimbra, Convento São Francisco/Câmara Municipal de Coimbra, Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Centro Cultural Penedo da Saudade
apoios APBC, A Camponeza, Cooperativa Bonifrates, Turismo Centro, JACC, Cena Lusófona, TEUC, RUC, GEFAC, CAPC, Rádio Baixa, Col.Eco, Atelier A Fábrica