Os Espacialistas é um projecto laboratorial de investigação teórica e prática das ligações transdisciplinares entre Arte, Arquitectura e Educação com início de actividade em 2008. Substituem o lápis pela máquina fotográfica, enquanto dispositivo de desenho, de pensamento, de perceção e de diagnóstico do espaço natural e construído, cujas ações são reguladas pelo Diário do Espacialista e auxiliadas pelo “Kit Espacialista Por/táctil”  que transportam consigo. Entre os trabalhos realizados destacam-se: Projectos de assistência arquitectónica e artística a obras de arquitetura e arte, projetos de arquitetura, exposições de fotografia, vídeos, instalações, espaços cénicos, performances, colaborações literárias, ilustrações fotográficas, residências artísticas, oficinas, seminários e publicações. Apresentados em locais tão diversos como o Museu da Electricidade, Ordem dos Arquitetos – OASRS, Centro Cultural de Belém, São Luiz Teatro Municipal, Teatro do Campo Alegre, Universidade de Belas Artes do Porto e Lisboa, Red Bull House Of Art, 17ª Bienal de Cerveira, Chicago Architecture Biennial 2017 com Aires Mateus, BoCA- Biennial of Contemporary Arts (Lisboa, Porto, Braga), MAM’19 – Mês da Arquitectura da Maia,  MAAT – Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia de Lisboa, Coleção Berardo, e na série documental Atelier d`Arquitectura da RTP2.

Partindo de um exercício de programação convergente, organizado entre o Colégio das Artes e o Teatro Académico de Gil Vicente, o ciclo “Arte em Processo: Gonçalo M. Tavares&Os Espacialistas” pretende apresentar ao público uma das mais singulares parcerias artísticas em Portugal. Ao longo de 10 dias, sob a forma de conferência, exposição, vídeo-instalação, espetáculo, performance e workshop, desenha-se não apenas o encontro entre um escritor (Gonçalo M. Tavares) e um coletivo de arquitetos (Os Espacialistas), mas também as iterações de uma escrita-pensamento, o espaço expandido pela ação performativa e pela projeção videográfica. O encontro que este ciclo propõe é uma oportunidade para assistirmos ao próprio devir processual das artes na contemporaneidade, num trajeto que questiona fronteiras, disciplinas e modos de fazer.