Filme procura o encontro da ferramenta teatral com a do cinema. Trata-se de um ato que se duplica e cujas partes jogam entre si numa constante luta por algo incerto. Uma tempestade de imagens e sons que transportarão o espectador para um universo que outrora não existia. Um presente em constante construção ao procurar alcançar algo inatingível: o Belo, um ser divino que se esconde e pouco se mostra.

Silvestre Correia é um performer e encenador cujo trabalho nasce de um fluxo de pensamentos que se unem em objetos que resistem definição. Trata- se de expor algo que não consegue ser explicado, algo que perturba, ao mesmo tempo que brinca, ao viver e respirar no abstrato. Licenciado na Escola Superior de Teatro e Cinema, iniciou o seu percurso como ator em 2014 e em 2016 como criador. Retratos marca o início do seu trabalho como artista individual e, atualmente, conta com 4 performances da sua autoria e com as criações teatrais SNOW, Murphy, Beckett (UM TERÁ DE IR), A Mulher Que Viveu Apenas Uma Vez e Hitchcock Blondes. Encontra-se, de momento, a frequentar a Manchester School Of Theatre.