além de uma crónica sensível de um drama colectivo, François Ozon executa na perfeição um filme político
Alexandre foi abusado por um padre quando era pequeno; anos mais tarde, ganha a coragem de escrever uma carta à Igreja Católica, revelando o seu segredo. Os psicólogos da igreja tentam ajudar, mas o padre que cometeu os crimes nunca foi penalizado pelos abusos — não só continua no cargo, como continua a trabalhar com crianças. Alexandre decide, então, publicar a sua carta, o que leva a que muitas outras denúncias de abuso surjam, culpando o mesmo padre. Um grupo de apoio surge, determinado a levar o criminoso à justiça, mas terão de fazer face ao poder da Igreja.
François Ozon (frança, 1967) é um realizador de cinema e argumentista cujos filmes se caracterizam frequentemente por uma perspicácia satírica aguda e uma visão liberal da sexualidade humana. Ozon alcançou um grande reconhecimento internacional com os seus filmes “8 Femmes” (2002) e “Swimming Pool” (2003) e, em 2014, admitiu que lhe era mais fácil projetar-se em personagens femininas, em entrevista sobre o seu filme “Young and Beautiful” (2013). Atualmente, Ozon é considerado um dos mais importantes realizadores franceses da nova “Nouvelle Vague”.
Data
16, Dezembro 2019
Horário
21H30
Duração
2h17
Faixa etária
M14
Preço
€5
€3,5 < 25, ESTUDANTE, > 65, COMUNIDADE UC, GRUPO ≥ 10, DESEMPREGADO, PARCERIAS
Local auditório TAGV
Com Melvil Poupaud, Denis Ménochet, Swann Arlaud Origem França, Bélgica, 2019