Guerrero Notebook: de um dia para o outro será um olhar agudo sobre a 6.ª edição do Festival END. Por outras palavras, será sobre tudo aquilo que se dirá, mas também sobre tudo aquilo que se disse e não se ouviu e, ainda, sobre tudo aquilo que não se disse e que nunca se poderia ter dito – por tantas e diversas razões – mas que se vai dizer porque devia ter sido dito – por tantas outras e avessas e reversas razões – e que é para ser ouvido. O mais possível!

Nelson Guerreiro a partir de 2001, voltou-se para a criação: desenvolveu vários projetos individuais e coletivos dos quais se destacam Guerrero Notebook (2003 – CAPITALS), Schrëibstuck de Thomas Lehmen (2003), Guerrero Notebook: Holiday Inn (2004 – Festival Intermedia de Torres Vedras), Vaivém: a história verdadeira de um projecto transdisciplinar (2005 – CITAC, Montemor-o-Velho), Copyright – em co-criação com Patrícia da Silva, no âmbito do ciclo Shall We Dance Shall We Dance – Teatro Praga – 2006), Discotheater (2006 – Teatro Praga) Guerrero Notebook: Holiday Out – 2007 – Mugatxoan & Fundação de Serralves – (2006), A Festa de Tiago Rodrigues (2007), Guerrero Notebook – Um Homem sob Influência (2008 – Revista Marte & Culturgest), West Coast (Truta – 2009). Mais recentemente, colaborou com Martim Pedroso. Desta colaboração, fazem parte O Canto do Imperador (com um toque New Age) – 2010, Festival Materiais Diversos , Lar da Tosca (2011, ESTC) e a Philosophia do Gabiru – em co-autoria com Raul Brandão (2011 – Teatro Maria Matos) e After (Teatro do Bairro, 2015). A partir de 2009, é membro da plataforma de sinergias criativas: sindicato.biz. Em 2012, formou com João Galante a dupla de DJ’s Guerreiro Galante. A partir de 2014, formou com Filipa Brito a dupla artística Vaivém. É co-fundador com Filipa Brito da Associação Cultural Bóia (Lagoa) e co-diretor artístico do Festival PARAGEM: práticas artísticas contemporâneas em época balnear e co-coordenador pedagógico e artístico do programa de formação de públicos LA (b) GOA: Laboratório de Afinação do Gosto e do Olhar nas Artes. A partir de finais de 2018, Nelson Guerreiro tem-se apresentado como autor, professor, investigador, performer, programador cultural. É o contexto onde intervém que o define perante a sua natureza múltipla.