O maior sucesso do cineasta italiano de todos os tempos, “La Dolce Vita/A Doce Vida” representa um olhar à cultura do estrelato, com um protagonista no encalço do sedutor estilo de vida das ricas e glamorosas celebridades que, em pleno era da sociedade do espetáculo, se exibem em Roma. O mirone desse espetáculo mundano chama-se Marcello Rubini (Marcello Mastroianni) e, na qualidade de jornalista de mexericos, explora as periferias dos holofotes. O filme será sempre lembrado pela imagem icónica da sueca Anita Ekberg na Fontana di Trevi.

Federico Fellini conseguiu o reconhecimento internacional com “La Dolce Vita/A Doce Vida”. Um filme que excitou, aterrorizou, divertiu, interveio. Parecia ser tudo e todos os lugares ao mesmo tempo. Um filme forte e arriscado na época e ainda hoje. Com as suas três horas e a aparente ausência de um fio condutor, foi uma grande rotura estilística em relação aos seus filmes anteriores.

Se “A Estrada” fez de Fellini um artista conhecido internacionalmente, foi “La Dolce Vita” que o tornou uma estrela. Um filme que excitou, aterrorizou, divertiu, interveio. Parecia ser tudo e todos os lugares ao mesmo tempo. Um filme forte e arriscado na época e ainda hoje. Com as suas três horas e a aparente ausência de um fio comum, foi uma grande rotura estilística em relação aos seus filmes anteriores. — Martin Scorsese