
juntar um coletivo de pessoas, com uma diversidade de experiências e de linguagens, interessadas em desenvolver uma linguagem de coletivo, a partir da perceção e da presença. No final, há uma Jam Session aberta ao público
Laboratório intensivo, em artes performativas, aberto a artistas e a estudantes de várias linguagens cénicas e artísticas (teatro, dança, circo, música, performance). Pretende-se juntar um coletivo de pessoas, com uma diversidade de experiências e de linguagens, interessadas em desenvolver uma linguagem de coletivo, a partir da perceção e da presença. No final, haverá uma Jam Session aberta ao público.
Horário
Seg. 21 jul: 15h00 — 18h00
Ter. — Qui. 22, 23, 24 jul: 10h00 — 13h30 e 15h00 — 17h00
Sex. 25 jul: a partir das 15h00, com Jam Session a partir das 18h30
Sex. 25 jul 18h30
Jam Session (aprox. 1h00)
aberto ao público / entrada livre
A quem se dirige (M16)
Estudantes e profissionais das Artes Performativas (não excluindo outras experiências e profissões). O Laboratório é acessível a pessoas estrangeiras que não falem português (através da tradução para inglês); pessoas com mobilidade reduzida; pessoas cegas; e pessoas Surdas (através da tradução para língua gestual portuguesa).
inscrição até 8 jul
N.º máximo participantes: 14 pessoas
Materiais: Roupa prática para movimento, sapatilhas/ténis desportivos, garrafa de água, bloco de notas
O que acontece no STOP e na SUSPENSÃO? Se no STOP – quando imobilizamos o corpo – descobrimos a possibilidade de mudar drasticamente a “cena”, é na SUSPENSÃO que abrimos espaço ao movimento do olhar e à expansão do tempo da “cena”. É esta a pergunta-chave do Laboratório Intensivo, orientado por Maria Ramos e Joana Pupo, que nesta edição, a convite do TAGV, trazem alguns convidados que irão potenciar o cruzamento artístico.
Dando continuidade à investigação do diálogo entre improvisação e composição, neste laboratório praticamos os Viewpoints de tempo e espaço – como a duração, o gesto, a forma e a relação com a arquitectura – e desenvolvemos a capacidade de os manipular no contexto do jogo coletivo.
Aplicando o jogo da resposta imediata, treinamos a escuta expandida, diferentes focos de atenção em simultâneo e a consciência do tempo cinestésico. Procuramos desenvolver a clareza da ação, integrando os princípios dos Viewpoints na criação partilhada que é a JAM.
Joana Pupo atriz e criadora, desde 2002, tem colaborado com diversos criadores e companhias, das quais destaca os trabalhos mais recentes com Marina Nabais Dança, Marlene Barreto, Companhia Caótica, Ritual de Domingo/Sónia Barbosa, Cem Palcos/Graeme Pullyen. Em 2021, estreia A GRAVIDADE DE UM PÁSSARO, com a qual inicia a Companhia Mente de Cão, com Pepa Macua e Catarina Sobral. Seguem-se TODAS AS COISAS EXTRAORDINÁRIAS/EVERY BRILLIANT THING e CURUPIRA TERNURA SELVAGEM em cocriação com Baileia.
Desde 2010, tem lecionado disciplinas de Movimento e Interpretação e encenado em várias escolas, como ESTAL, IDS, CEM, EVOE, ESTC/IPL.
Mestre em Teatro/Movimento, pela ESTC/IPL. Licenciada em Filosofia, pela FCSH/UNL com a tese “o ator, o corpo e o sentido” com José Gil. Fez a sua formação como atriz em Barcelona no Estúdio Nancy-Tuñon e no TEUC. Em 2005, foi selecionada para a Ecole dês Maitres com Carlo Cecchi (IT), tendo colaborado com a EdM em mais duas edições, com Pippo Delbono (IT) e Enrique Diaz (BR). Segue os treinos Suzuki e Viewpoints, desde 2010, tendo estagiado nos EUA com Anne Bogart e no Japão com Tadashi Suzuki.
Maria Ramos iniciou o seu percurso como bailarina em 1995, tendo trabalhado com criadoras da nova dança portuguesa, como Sofia Neuparth e Amélia Bentes. Mais tarde, na Alemanha e no Reino Unido, colaborou regularmente entre 2000 e 2009 com os coreógrafos Katja F.M. Wolf, Angus Balbernie e Janis Claxton, destacando-se como intérprete em produções apoiadas pela Tanzhaus NRW (Düsseldorf), Arnolfini e Tobacco Factory (Bristol), CCA Glasgow, San Francisco Dance Festival.
Desde 2006, desenvolve trabalho coreográfico autoral – 7pm/Rumour, Nerves, Um Certo Grau, Something Still Uncaptured e Árida – peças apresentadas em Portugal, Países Baixos e Buenos Aires. O seu trabalho foi apoiado por Korzo Theater, DGArtes, Fundação Gulbenkian, Festival DDD, CCB, DeVIR/CaPA, Espaço do Tempo, entre outros. O desenvolvimento destas criações contou com o diálogo artístico dos coreógrafos e artistas Clara Andermatt, Angus Balbernie e Antony Gormley. Em 2021, foi convidada a repor Something Still Uncaptured na mostra P de Dança – A Gulbenkian e a Dança em Portugal.
Leciona e desenvolve o seu trabalho de investigação em dança em contextos de formação artística na Escola Superior de Dança e na ESAD.CR. Dirige o Laboratório Coreográfico no Forum Dança. É licenciada e mestre em Dança/Coreografia pela ArtEZ University of the Arts (NL). Foi aluna de figuras incontornáveis da dança pós-moderna – Lisa Kraus, Eva Karczag, Mary O’Donnell Fulkerson, Katie Duck (Magpie), Steve Paxton, Deborah Hay, Gill Clarke, entre outros. Mantém uma prática contínua de formação na área da dança contemporânea – Flying Low, Fighting Monkey e Gaga – articulada com treino regular em artes marciais.
Colabora com Madalena Victorino e Joana Pupo em projetos de criação.
Data
21, Julho 2025
22 - 24, Julho 2025
25, Julho 2025
Horário
15H00
10H00, 15H00
15H00, 18H30
Duração
—
Faixa etária
M16
Preço
€5
*Jam Session 25 jul 18h30 (entrada livre)
Bilheteira / atendimento presencial
segunda a sexta-feira 17h00 — 20h00
em dias de eventos 1 hora antes / até meia hora depois; encerrada aos sábados, domingos e feriados
Local Palco TAGV
Orientado por Joana Pupo e Maria Ramos
Produção Mente de Cão