22

Abr,2016

Sex


21H30

DURAÇÃO


1h00

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Lastro

De Né Barros

Os corpos realizam dois ciclos em quase repetição

Sob um céu estranho os corpos vão ocupando um lugar e gerando a sua rotina e as suas ligações. Os movimentos dos corpos juntamente com o dispositivo cénico, criam o lugar teatral, um lugar subjetivo, em mudança, um lugar que é feito de memória. É essa memória que se persiste depois da catástrofe, as coisas mudaram e ficou apenas uma memória alastrada. Neste lugar, os corpos realizam dois ciclos em quase repetição, repetem para resistir ao final que se imagina e para que algo perdure. O apagamento final é o alastrar de uma catástrofe é sob este estado que este lugar teatral é zona de perigo e espaço de abandono. Simultaneamente previsível e imprevisível, o lastro é também o peso que afunda os corpos e, neste caso, que os assombra. O céu pode cair e seria a última coisa que poderíamos prever. Como num beco sem-saída, não se progride, a coreografia é uma marcha num continuum infinito, não levará a lado algum.

Data

22, Abril 2016

Horário

21H30

Duração

1h00

Faixa etária

M/12

Preço

€7
€5 < 25, Estudante, > 65, Grupo ≥ 10, Desempregado, Parcerias

€10 Assinatura Abril Dança em Coimbra TAGV

Local Auditório

Direção e Coreografia Né Barros

Música Gustavo Costa

Cenografia Cristina Mateus

Interpretação André Mendes, Bruno Senune, Camila Neves, Elisabete Magalhães,Flávio Rodrigues,  Joana Castro, Pedro Rosa, Sónia Cunha, Afonso Cunha, Katycilanne Reis

Interpretação Musical Angélica Vasquez (Harpa), Cristina Mateus (Bombo)

Luz José Álvaro Correira

Maquinista Filipa Silva

Produção Tiago Oliveira

Coprodução Balleteatro, Culturgest, Teatro Municipal Rivoli

Espetáculo apresentado no âmbito de Abril Dança em Coimbra