29

Out

Qua


18H30

DURAÇÃO


2h00

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Bruna Louise

Curadoria e mediação Fabrina Martinez e Iuri Lopes

a proposta é ler um livro por mês e, na última quarta-feira de cada mês, preferencialmente, encontramo-nos no TAGV

O ciclo Leituras Indisciplinadas Queer nasce como um espaço de encontro, partilha e presença. A cada sessão, abrimos um território coletivo onde a literatura se torna ferramenta de cuidado, reflexão e afirmação de existências.

O nosso propósito é simples e, ao mesmo tempo, profundo: ler e reler o mundo a partir de vozes queer, reconhecendo a riqueza de experiências que muitas vezes são silenciadas ou marginalizadas. Cada texto escolhido não é apenas literatura, é também memória, resistência e possibilidade de imaginar futuros.

A curadoria e a mediação são conduzidas por Fabrina Martinez e Iuri Lopes, ambas doutorandas em Estudos Feministas da Faculdade de Letras e do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Propõem obras de autoria queer ou que abordem a diversidade sexual e de género, convidando a um diálogo aberto, crítico e afetivo. Mais do que discutir livros, criamos um cuidado coletivo: a proposta de um espaço mais seguro e vivo, onde diferentes interpretações se cruzam e se fortalecem mutuamente.

O ciclo afirma-se como gesto político e cultural, dando visibilidade à pluralidade de narrativas e ao direito de todas as pessoas existirem em plenitude. Ler é também ocupar espaço e celebrar a presença.

A proposta é ler um livro por mês e, na última quarta-feira de cada mês, preferencialmente, encontramo-nos no TAGV. Não precisam de ter lido o livro para participarem. A inscrição é gratuita e deve ser feita através de formulário.

Sempre que possível, as pessoas inscritas receberão cópias ou excertos dos textos selecionados por email.
Nos primeiros encontros, os livros serão sugeridos pelas curadoras do ciclo, sendo divulgados nas sessões e na página e redes sociais do TAGV.

Ao longo do ciclo, há Oficinas Indisciplinadas, mediadas por pessoas artistas convidadas que compartilham conhecimentos e experiências para proporcionar formas de existir por e pela arte que praticam, em ações coletivas que geram fanzines e ativações de performances. 

A sugestão de leitura para o primeiro encontro é o livro As Malditas / Las Malas, de Camila Sosa Villada que narra, na primeira pessoa, a vida de uma narradora travesti que divide os seus dias entre a universidade (de dia) e o trabalho sexual (de noite) em Córdoba, Argentina. Faz parte de uma comunidade travesti que vive sob o refúgio da Tía Encarna, uma mulher trans/matrona que abriga as que são marginalizadas pela sociedade. A obra é um misto de autobiografia, crónica, manifesto e ficção, uma voz que denuncia, cura e celebra a existência travesti. Camila Sosa Villada é escritora, atriz e cantora argentina, nascida em Córdoba. Identifica-se como travesti e a sua obra retrata, de modo visceral e poético, as experiências de marginalização e dor mas também de celebração da identidade travesti.

Data

29, Outubro 2025

Horário

18H30

Duração

2h00

Faixa etária

todos os públicos

Preço

entrada livre

Local TAGV

Curadoria, mediação Fabrina Martinez, Iuri Lopes

29 out 18h30 As Malditas / Las Malas,  de Camila Sosa Villada (Sugestão de Iuri Lopes)

26 nov 18h30 Eu Sou Uma Lésbica, de Cassandra Rios (Sugestão de Fabrina Martinez) 

Fotografia Sofia Martins