ópera-manifesto contra e a favor de tudo e decididamente sobre nada
Manifesto Nada inspira-se no irreverente movimento DADA, que no início do séc. XX provocou rupturas na percepção da arte e inspirou inúmeros artistas e coletivos de vanguarda. Tristan Tzara, considerado o precursor do movimento Dadaísta, afirma claramente com a publicação do livro Sete Manifestos Dada (1924) a ruptura entre poesia tradicional e poesia dadaísta, numa atitude provocatória de desconstrução e negação de todas as convenções culturais, sociais, morais, estéticas e linguísticas.
A música de António de Sousa Dias propõe uma viagem possível neste universo, cortejando a desconstrução, flirtando com a colagem, namoriscando a irreverência, num piscar de olhos a diferentes expressões musicais contemporâneas ou próximas do movimento DADA e onde a lógica não é a regra.
António de Sousa Dias compositor, artista multimédia, professor e investigador, António de Sousa Dias é doutorado em Estética, Ciências e Tecnologias das Artes – Música e diplomado com o Curso Superior de Composição. É autor de obras explorando diversas formações e géneros bem como de música para filmes. A performance e o teatro musical também desempenham um papel importante no seu percurso, donde a colaboração com grupos como: ColecViva, Grupo Música Nova e Les Phonogénistes. Atualmente, o multimédia, a instalação e a criação visual encontram-se nos seus focos de interesse, assim como a recuperação de obras musicais (através de transcodificação ou transferência tecnológica). É Professor Associado na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
Alexandre Lyra Leite encenador, licenciado em Cinema na ESTC – Escola Superior de Teatro e Cinema, Lisboa. Estudou Produção e Gestão Teatral no IFICT – Instituto de Formação, Investigação e Criação Teatral. WWW.INESTETICA.COM Em 1991 fundou a Inestética companhia teatral, onde desenvolve atividade profissional como diretor artístico, encenador, produtor e autor. Encenou espetáculos nas áreas do teatro, performance e ópera, bem como vários musicais infantis para a Universal Music Portugal. Para além de textos originais, concebeu e dirigiu espetáculos a partir de Franz Kafka, Fernando Pessoa, Charles Baudelaire, Edgar Allan Poe, Italo Calvino, William Blake, Tristan Tzara, entre outros. Deu aulas no Curso Superior de Produção Multimédia Interactiva, IPA – Instituto Superior Autónomo de Estudos Politécnicos, Lisboa, e foi formador entre 2006 e 2018 na ETIC, em Lisboa, nos cursos de Realização, Vídeo e Animação 2D/3D. Premiado em três edições do Concurso “O Teatro na Década”, organizado pelo Clube Português de Artes e Ideias, e bolseiro na área de Artes do Espectáculo/Teatro do Centro Nacional de Cultura, Lisboa, e da Fundação Calouste Gulbenkian, no programa de Novos Encenadores. Em 1996 foi distinguido com a Placa de Mérito Cultural da Cidade de Vila Franca de Xira.
Data
07, Julho 2023
Horário
21H30
Duração
50 min.
Faixa etária
M12
Preço
€7
€5
descontos TAGV
< de 25 anos, estudante, comunidade uc, rede alumni uc, > 65 anos, grupo ≥ 10, desempregado, profissional do espetáculo, parcerias TAGV
Os bilhetes com desconto são pessoais e intransmissíveis e obrigam à identificação na entrada quando solicitada. Os descontos não são acumuláveis
Local auditório TAGV
música António de Sousa Dias
Manifestos DADA Tristan Tzara
libreto e encenação Alexandre Lyra Leite
tradução Rita Leite
barítono Rui Baeta
soprano Joana Manuel
soprano Ana Sofia Ventura
trompete Fábio Oliveira
saxofone (tenor) Philippe Trovão
contrabaixo Gonçalo Rosado
conceção visual Alexandre Lyra Leite e Rita Leite
produção executiva Rita Leite
direção técnica Fernando Tavares
assistência técnica Inês Maia
design gráfico Rita Leite
registo e edição vídeo Vítor Hugo Costa
apoio à produção Susana Serralha
produção Inestética
projeto financiado por República Portuguesa – Cultura, DGArtes, Câmara Municipal de Vila Franca de Xira
apoios Arte Franca, Imarte, Metafilmes
fotografia Vitor Hugo Costa/Metafilmes