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The Simon & Garfunkel Story

Maquinações do Mundo: Mineração, Afetos e Resistências

uma série de documentários e longas-metragens que abordam o cenário de devastação da natureza, de sociabilidades e culturas, e da emergência climática em curso; questionamos: como conter a destruição e percorrer estradas alternativas para a ocupação de territórios e o desenvolvimento socioeconómico? Como aprender com as comunidades que enfrentam a megamineração e minam, de diversas formas, as estratégias de avanço neoliberal?

As atividades mineradoras em larga escala operam ao redor do planeta e, enquanto abastecem o sistema económico hegemónico, produzem uma série de efeitos e impactos negativos e geralmente invisibilizados à natureza e às populações historicamente vulnerabilizadas. Em Minas Gerais e na Amazónia brasileira, no Chile e em Portugal, na medida em que se renovam as corridas pelas reservas de ouro, minério de ferro ou lítio, a ameaça aos cursos de água, florestas e modos de vida de povos e comunidades tradicionais intensifica-se.

Durante a Mostra Cinematográfica MINAR — Maquinações do Mundo: Mineração, Afetos e Resistências, exibimos uma série de documentários e longas-metragens que abordam essa temática, fundamental diante do cenário de devastação da natureza, de sociabilidades e culturas, e da emergência climática em curso. Nesse sentido, questionamos: Como conter a destruição e percorrer estradas alternativas para a ocupação de territórios e o desenvolvimento socioeconómico? Como aprender com as comunidades que enfrentam a megamineração e minam, de diversas formas, as estratégias de avanço neoliberal?

Para responder a essas perguntas, além da exibição dos documentários, nos dias 23 (na Casa da Esquina), 24 e 25 de julho (no TAGV) ocuparemos diferentes espaços de Coimbra com imagens, poesias e performance, linguagens artísticas que promovem percepções alargadas e tecem outros mundos. Almejamos impulsionar diálogos, forjar alianças e construir paraquedas coloridos para um futuro menos desolador, mais consciente e, do modo como desejamos, radicalmente diferente. Além da exposição de imagens em movimento, este é, sobretudo, um convite à transformação.

 

No segundo dia do Festival, o TAGV acolhe o MINAR em duas sessões, seguidas de debates, acerca da mineração e das alterações nas paisagens por ela provocadas, no estado brasileiro de Minas Gerais. As sessões abordam também os desastres decorrentes do rompimento das barragens de rejeito da Samarco (Vale/ BHP BIlliton) em Mariana e da Vale em Brumadinho, trazendo um diálogo entre a destruição, as lutas das e dos atingidos e a cura do rio. O dia encerra com a presença do Coletivo declAMAR Poesia, numa sessão especial sobre os poemas do planeta e sua preservação.

24 julho 15h30 — Sessão Maquinações
O Silêncio Elementar (real. Mariana de Melo, Brasil 2024, duração aprox. 15 min.)
A Cura do Rio (real. Mariana Fagundes, Brasil 2019, duração aprox. 18 min.)
Série Mariana Território (real. Paula Zanardi, Brasil 2023, duração aprox. 36 min.)
Debate no final dos filmes 
24 julho 18h30 — Sessão Afetos
A Lavra (real. Lucas Bambozzi, Brasil 2024, duração aprox. 1h40)
Debate no final do filme

24 julho 22h00 — DeclAMAR Poesia

 

No terceiro e último dia, também no TAGV, o MINAR conta com três sessões documentais e debates que aprofundam e entrelaçam os temas trazidos ao longo do Festival: a mineração, os afetos e a luta face a processos de destruição anunciados e/ou deflagrados. Em “Amazônia, a nova Minamata?”, acompanhamos a saga do povo Munduruku frente ao garimpo de ouro na Amazónia. Em “Rejeito”, assistimos ao enfrentamento às mineradoras pelas comunidades ameaçadas em Minas Gerais e, para encerrar a Mostra, testemunhamos em “A Ilusão da Abundância” as histórias incansáveis de três mulheres em luta para proteger a natureza e suas vidas frente às corporações modernas.

25 julho 15h30 — Sessão Cinefront
Amazônia a Nova Minamata (real. Jorge Bodanzky, Brasil 2024, duração aprox. 1h15)
Debate no final do filme

25 julho 18h30 — Sessão Resistências
Rejeito (real. Pedro de Filippis, Brasil 2023, duração aprox. 1h15)
Debate final do filme

25 julho 21h30 — Sessão EcoAmazônia
A Ilusão da Abundância (real. Matthieu Lietaert e Erika Gonzalez Ramirez, Bélgica 2022, duração aprox. 1h00)
Debate no final do filme

Data

24, Julho 2024

25, Julho 2024

Horário

15H30, 18H30, 22H00

15H30, 18H30, 21H30

Duração

M12

Faixa etária

Preço

entrada gratuita

Local TAGV

Organização Ananda Martins Carvalho, Harlon Homem de Lacerda, Jaili Ivinai Buelvas Diaz, Lúcia Fernandes, Miguel Artur de Ávila Carranza, Tiago Calado

Atividade no âmbito da Oficina de Ecologia, Sociedade do Centro de Estudos Sociais (ECOSOC)