Pessoas atormentadas, pessoas desesperadas, pessoas acobardadas, pessoas sem sorte. Todas têm uma boa razão para morrer. Seis histórias paralelas (desconexas?) anunciam o destino implacável de pessoas sozinhas ou, o que é pior, isoladas dos que as rodeiam. Já não lhes resta outra saída a não ser a auto-aniquilação.

MORRER OU NÃO MORRER. Talvez a morte não seja mais que uma das possibilidades. Poderá a sorte modificar o final anunciado de uma tragédia? Poderão os personagens, ainda que involuntariamente, romper o seu isolamento e fazer com que as peças do puzzle se encaixem de maneira inesperada?

Não é, por acaso, a esperança, esse golpe fortuito, que nos empurra a continuarmos aqui? E enquanto esperamos esse golpe de sorte porque não imaginá-lo, pelo menos, sobre o palco de um teatro.  

— Grupo de Teatro da Nova