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21H30

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José de Portugal

Ciclo Teatro e Artes Performativas — MIMESIS da Universidade de Coimbra

Mostra de Teatro Universitário dá continuidade a uma coprodução entre o Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) e os grupos de teatro universitário de Coimbra, CITAC, GEFAC, TEUC e Thíasos. A Mostra de Teatro Universitário pretende contribuir para a criação de um espaço comum de reflexão e de apresentação de projetos com origem na Universidade de Coimbra.

 

O Ciclo de Teatro e Artes Performativas — Mimesis inscreve-se na estratégia de programação cultural anual da Reitoria da Universidade de Coimbra (UC), que tem como objetivo valorizar a criação e a prática artísticas, promover a investigação especializada, aprofundar a formação e qualificação na área das artes e contribuir para a diversidade e qualidade da programação cultural, estimulando o diálogo entre a UC, a cidade, a região e o país. Este ciclo procura revigorar a centralidade histórica da UC nestes domínios de atuação artística, com destaque para a expressão dramática, robustecendo a sua presença em redes culturais mais amplas, em laboratórios artísticos e em iniciativas relevantes de reflexão estético-performativa.
— Delfim Leão Vice-reitor para a Cultura, Comunicação e Ciência Aberta da Universidade de Coimbra

5 maio 21h30 FOME / CITAC

FOME nasce de uma falta, um desejo, uma vontade para iniciar o final de qualquer coisa. Há algo que nos falta. Estamos afogadas em informação, vontades, crenças, receios e para já o que sabemos é que esta falta carece ainda de um diagnóstico. Partindo dessa falta, o que parecia inerte ressurge como um eco de fantasias que atravessam a nossa paisagem e, nessa interseção, a nossa vida ganha novas dimensões—sempre ocultas, mas agora visíveis, desdobrando-se em gestos, sombras e palavras.

Direção e encenação Margarida Cabral
Texto CITAC e Margarida Cabral
Interpretação Ádria Souza, Ândria do Ó, Antónia Pesaro, Catarina Durão, Francesco Bargagna, Juliana Roseiro, Letizia Bruzzone, Margarida Monteiro, Maria Cravo
Local — TAGV


10 maio 21h30 Quem a mim ouvir contar / GEFAC

A memória apercebeu-se da sua imortalidade e deixou-a escrita. E entre linhas, guardou histórias – enviou-as sem destino. Encontrámos algumas. A história oral sabe-se pela ousadia dos que contam. E isso significa que o povo quer falar. Tomaremos a palavra para dar voz aos que vieram antes e deixaremos também a marca do que somos, numa celebração dançada, onde a vida se reinventa. Coze a boca com fios de palavra quem sofre pelo que fica por dizer. Rasguem ou cantem, as vozes que podem.

Encenação GEFAC
Local — CITAC

 

12 maio 21h30 Embodied Poetry / InterDito

O que faremos nós das pequenas pedras que a vida por achá-las inúteis devolve insolúveis ao coração’ (António Amaral Tavares in Um dia, Um homem, 2024). Todas as experiências quotidianas ou extra quotidianas ou de pico são vividas num corpo vivo. Este corpo que é carne e símbolo tem aptidão para escrever poesia no espaço e, deste modo, espantar e embelezar a realidade. Através do movimento e das paragens cria-se rima, ritmo, palavra. A poesia vivida integra as emoções, cria revolução. Cria a possibilidade de um mundo melhor. O que temos como alternativa? Esta performance conta histórias de corpos e de pessoas que aspiram a paz através da suave tatuagem da poesia. A paz implica o acolher das diferenças. Para tal seguiremos a metodologia de Jacques Lecoq do corpo poético e basear-nos-emos em poetas portugueses (e.g., Fernando Pessoa, António Amaral, Herberto Helder). Assim como lavamos o corpo deveríamos lavar o destino, mudar de vida como mudamos de roupa — não para salvar a vida, como comemos e dormimos, mas por aquele respeito alheio por nós mesmos, a que propriamente chamamos asseio’ (Fernando Pessoa in Livro do Desassossego, 1982).

Local — TAGV

 

19 maio 21h30 Helena / Thíasos

Quem não conhece Helena de Troia? A rainha grega cuja beleza foi responsável por lançar mil navios gregos em direção a Troia. E se contássemos que Helena nunca esteve lá? Nesta tragicomédia de Eurípides, os deuses enganam os mortais ao criar uma cópia de Helena, que é sequestrada para Troia, enquanto a verdadeira Helena é enviada para o Egito, sob tutela do rei. Porém, quando ele morre, seu filho, Teoclímeno, decide tomar para si a mulher mais bela do mundo. Dezessete anos após o início da Guerra de Troia, Menelau, acreditando ter resgatado Helena, naufraga no Egito. Nesta história, Helena conta a verdade para defender seu nome enquanto os deuses riem dos mortais. Sua esperteza será sua única arma para escapar do faraó e desta farsa divina.

Texto original Eurípides
Adaptação e Encenação Izabel de Rohan
Interpretação Ana Batista, Inês Correa, Duarte Quitério, Eulália Marques, Izabel de Rohan, Leonor Lopes, Mário Bento, Stéphanie Lopes, Sara Rocha, Tiago Monteiro, Tomás Ribeiro
Local — TAGV

 

 

21 maio 21h30 Pássaros Mortos Ainda Fazem Sombra / TEUC

O que é o tempo senão uma sombra que cai e nunca se levanta? No limite do escuro e do claro, o voo é uma ilusão e os corpos caem sem peso, sem fim.  As sombras não pertencem ao corpo, mas às ausências. Pássaros cujas asas nunca se despediram, mas cujos corpos já não existem, pairam no limiar entre o sonho e a morte. No espaço entre o crepúsculo e a alvorada, criaturas de carne e luz flutuam, se desfazem e se reinventam. Tudo o que resta é o questionamento: o que permanece quando nada mais importa? Quando o vazio é o único horizonte?

Encenação Vicente Baptista
Interpretação Ana Damião, Camila Magalhães, João Pedro Schwingel Carada, Maria Vitória do Valle, Rita Morais
Local — Teatro de Bolso TEUC

 

Data

05 - 21, Maio 2025

Horário

21H30

Duração

Faixa etária

Preço

Coprodução MTU Teatro Académico de Gil Vicente, CITAC, GEFAC, TEUC, Thíasos

Ciclo Teatro e Artes Performativas – MIMESIS da Universidade de Coimbra