17

Dez

Ter


18H30

DURAÇÃO


42 mi

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neste filme-ensaio, o poeta, que sempre adjetivaram de “amaldiçoado”, fez volta e meia no passado e pensou o futuro

Para uma exposição que acabou por não acontecer, o Museu Pompidou perguntou a Carax “Por onde anda?”. Neste filme-ensaio, o poeta, que sempre adjetivaram de “amaldiçoado”, fez volta e meia no passado (Denis Lavant, Modern Love…), parou no presente (Nastya Golubeva Carax) e pensou no futuro (Do cinema? Do mundo? All of the above), chegando a este filme que cheira a Godard e que, como toda a obra de Carax, respira a beleza dos quatro cantos da vida. Após 6 longas-metragens em 40 anos, Carax apresenta-nos esta média-metragem como une prière pour l’inespéré…

 

Leos Carax (França, 1960) ​​autor de sete longas-metragens, é um dos cineastas mais idolatrados por cinéfilos de todo o mundo. No final da década de 1970, com apenas 20 anos, Carax entra para a redação dos aclamados Cahiers du Cinéma, tendo como editor-chefe o memorável crítico de cinema francês, Serge Daney. A sua primeira crítica ao filme Paradise Alley (1978), filme de estreia enquanto realizador de Sylvester Stallone, revelou, desde logo, o excêntrico e exigente olhar de Carax, forjando na crítica de cinema uma certa teoria do que, mais tarde, viria a ser o seu cinema. À semelhança de Jean-Luc Godard, François Truffaut, entre outros da que ficou conhecida como a fase da capa amarela dos Cahiers, Carax afastou-se da crítica para dar os primeiros passos na realização. A sua primeira curta-metragem, Strangulation Blues (1979), foi galardoada com o Grand Prix du Courts Métrages no festival de Hyères, em 1981. Aos 24 anos, assinou Boy Meets Girl – Paixões Cruzadas (1984), que conquistou o Prémio da Juventude no Festival de Cannes, e dois anos depois filmou Mauvais Sang – Má Raça (1986), que venceu o Prémio Alfred Bauer no Festival de Berlim e o Prémio Louis Delluc. O realizador francês cria um universo cinematográfico único que torna a estreia de cada um dos seus filmes um verdadeiro acontecimento. Com o provocador e surrealista Holy Motors (2012) conquistou inúmeros prémios e foi selecionado para a competição do Festival de Cannes. Em 2021, Annette, uma ópera-rock fantástica e alucinatória, foi o filme de abertura do Festival de Cannes de 2021, onde venceu o Prémio de Melhor Realização. O seu filme mais recente, C’est pas moi, foi estreado no Festival de Cannes de 2024 e será exibido em Portugal no LEFFEST, na sua terceira participação no festival: em 2011, foi dedicada uma homenagem à sua obra, e, em 2023, Má Raça (1986) foi exibido na secção Sessões Especiais.

Data

17, Dezembro 2024

Horário

18H30

Duração

42 min.

Faixa etária

a classificar

Preço

€5

€3,5 

Os bilhetes com desconto são pessoais e intransmissíveis e obrigam à identificação na entrada quando solicitada. Os descontos não são acumuláveis

Bilheteira / atendimento presencial 

segunda a sexta-feira 14h00 — 20h00

em dias de eventos 1 hora antes / até meia hora depois

encerrada aos sábados, domingos e feriados

Local TAGV

Título original C’est pas moi 

Com Leos Carax, Denis Lavant, Nastya Golubeva Carax 

Origem França, 2024

LEFFEST – Lisboa Film Festival 2024 Seleção Oficial – Fora de Competição

Festival de Cannes 2024 – Cannes Première