interessa-me a diferença porosa entre pessoas e coisas, e os limites entre a linguagem como corte (fixando normas e identidades) e a linguagem como fluxo, não-comparativo
Os seus espaços de prática relacionam poesia, escrita ensaística e performance. A partir da sua pesquisa doutoral, realizou uma série de conferências-performance, entre elas “Antropocenas” (2017) com João dos Santos Martins, “Geofagia” (2018) e “Fóssil” (2020). Publicou também dois livros de poesia (“Artesanato”, 2015 e “Plantas humanas”, 2017). Em 2019, participou de um grupo curatorial fomentado por Ailton Krenak que organizou “Ameríndia: percursos do cinema indígena no Brasil” na Fundação Calouste Gulbenkian, uma mostra que trouxe cinco cineastas indígenas a Portugal e apresentou mais de 30 filmes de produção indígena. Em 2020, Rita Natálio co-organizou o seminário “Re-politizar o Antropoceno” dentro do projeto internacional Anthropocene Campus Lisboa junto com Davide Scarso e Elisabeth Johnson, projeto originado no HKW em Berlim e atualmente disseminado em diversas instituições culturais. Co-organiza, com André e.Teodósio, uma chancela editorial Ed.______ que resulta da parceria Sistema Solar/Teatro Praga e que tem como foco as artes performativas e os sistemas de poder e protesto na atualidade. Colabora regularmente com o jornal de artes performativas Coreia.
Data
07, Dezembro 2021
Horário
18H30
Duração
1h30
Faixa etária
todos os públicos
Preço
inscrição gratuita para leitores/as clube.leitura.teatral@gmail.com
entrada gratuita lotação limitada
Local TCSB Teatro da Cerca de São Bernardo
textos Rita Natálio
leitura dirigida por Rita Natálio
ciclo Dramaturgos ao poder! Painel da Dramaturgia Portuguesa Contemporânea/Clube de Leitura Teatral
coordenação Clube de Leitura Teatral António Augusto Barros, Igor Lebreaud (A Escola da Noite), Fernando Matos Oliveira, Ricardo Correia (Teatro Académico de Gil Vicente)
coprodução A Escola da Noite, Teatro Académico de Gil Vicente
iniciativa integrada no Laboratório LIPA
fotografia Loredana Denicola