é uma peça de dança, circo, performance em site-specific e em constante construção. O espectador é convidado a fazer parte da obra, e o corpo atua enquanto discurso de interseção entre a arte e a vida
NORMA é uma peça de dança, circo, performance em site-specific e em constante construção. O espectador é convidado a fazer parte da obra, e o corpo atua enquanto discurso de intersecção entre a arte e a vida. O corpo é observado enquanto experiência única, na dualidade de um espaço gravitacional e de um espaço sem gravidade. Testemunhas de um jogo de resistência e risco, onde os limites são relativos, na medida em que serão sempre restringidos, mas não coibidos.
A obra inspira-se no texto Sobre o Teatro de Marionetes, de Heinrich Von Kleist e faz uma reflexão sobre o contexto de eugenia portuguesa, em que o albergue da Mitra (extinto em 1960), deu resposta à institucionalização de pessoas fora da norma. Uma criação que incita a observar a história e refletir sobre o lugar de violência social que contribuiu para práticas de exclusão e para a marginalização de comunidades fora da norma.
Diana Niepce bailarina, coreógrafa e escritora, é curadora de projetos que considera urgentes na contestação das normas disseminadas em torno do corpo da performance, sendo NORMA um deles. É criadora da peça de circo contemporâneo Forgotten Fog (2015) e das peças de dança Raw a nude (2019), 12979 Dias (2019), Dueto (2020), T4 (2020), Anda, Diana (Prémio SPA, 2021) e O outro lado da dança (2022). Enquanto bailarina e performer colaborou com o Bal-Moderne – Companhia Rosas, Felix Ruckert, Willi Dorner, António Tagliarini, Daria Deflorian, La fura del baus, May Joseph, Sofia Varino, Miira Sippola, Jérôme Bel, Ana Borralho e João Galante, Ana Rita Barata e Pedro Sena Nunes, Mariana Tengner Barros, Rui Catalão, Rafael Alvarez, Adam Benjamin, Diana de Sousa e Justyna Wielgus. Curadora e formadora da Formação de introdução às artes performativas para artistas com deficiência (2020) e Fora da Norma (2023) na Biblioteca de Marvila – CML. Publicou um artigo no livro Anne Teresa de Keersmaeker em Lisboa (ed. Egeac/INCM), o conto infantil Bayadére (ed. CNB), o poema 2014 na revista Flanzine, o artigo “Experimentar o corpo”, no jornal de artes performativas Coreia, o livro Anda, Diana (ed. Sistema Solar) e o texto Partidos e fedidos, são os calhaus. para a Rota Memorial do Convento. Júri do prémio Acesso Cultura 2018, júri oficial do Festival – Inshadow 2018 e júri do programa NCED – Eu solidarity 2021. As obras Anda, Diana (Prémio SPA, 2021) e O outro lado da dança (2022) foram programadas pelo Citemor e apresentadas em Coimbra.
Data
19, Julho 2024
Horário
21H30
Duração
1h30
Faixa etária
M16
Preço
€7
€5
preços únicos e à escolha do público
Local TAGV
Direção artística Diana Niepce
Interpretação Diana Niepce, Eríc Amorim dos Santos, Lucas Damiani, Rebecca Mateus, Sara Garcia, Tarlie Lumby
Som Diogo Melo
Figurinos Silvana Ivaldi
Direção técnica e desenho de luz Roger Madureira
Apoio dramatúrgico Rui Catalão
Apoio movimento Ana Sofia Leite, Joãozinho da Costa
Produção Joana Costa Santos
Ilustração Maria Abrantes
Pré-produção Produção d’Fusão
Coprodução As Niepce’s, Teatro Nacional D.Maria II
Coprodução em residência O Espaço do Tempo, OPART, E.P.E / Estúdios Victor Córdon
Apoio Direção Geral das Artes / Ministério da Cultura da República Portuguesa, Goethe Institut
Espetáculo CITEMOR 2024
Estreia absoluta 11 — 14 julho Teatro Nacional D. Maria II/Jardins do Bombarda — Centro Cultural e Comunitário (Lisboa)