a obra prima e o penúltimo filme que Luis Buñuel dirigiu no México, é uma fábula feroz sobre a burguesia presa dos seus conceitos, preconceitos e ideias feitas
Depois de um jantar de cerimónia, um grupo de respeitáveis burgueses fica retido em casa de um deles. Por uma razão qualquer, só os criados conseguem atravessar a porta da sala de jantar. Depressa se resignam ao enclausuramento e, pouco a pouco, vão-se submetendo a uma promiscuidade completamente estranha aos seus hábitos. O ambiente deteriora-se e a selvajaria aparece. Quando finalmente se libertam, vão a uma missa para agradecerem a Deus. Mas no fim da missa, o padre não consegue atravessar o limiar da sacristia.
Luis Buñuel (1900), cineasta e escritor, foi considerado o primeiro a realizar um filme inteiramente surrealista, escrito e realizado em conjunto com o pintor Salvador Dalí, e que seria o seu primeiro filme. Mas antes de experimentar o trabalho de realização, já tinha pisado os terrenos do cinema quando, no início dos anos 20, trabalha em Paris como assistente do realizador Jean Epstein. Segundo Octavio Paz, o trabalho de Buñuel é “o casamento entre a imagem fílmica e a imagem poética, criando uma nova realidade escandalosa e subversiva”.
Data
22, Junho 2020
Horário
21H30
Duração
1h33
Faixa etária
M12
Preço
€5
€3,5 < 25, estudante, > 65, comunidade UC, rede alumni UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias
Local auditório TAGV
De Luis Buñuel Com Silvia Pinal, Jacqueline Andere, José Baviera, Augusto Benedico, Luis Beristáin, Antonio Bravo, Claudio Brook Origem México 1962 Festival de Cannes – Prémio FIPRESCI Prémios Bodil Melhor Filme Não-Europeu Filme em cópia digital restaurada