Em 1947, László, um arquiteto judeu húngaro e sobrevivente do Holocausto, emigra para a Pensilvânia para finalmente reconstruir a sua carreira, o seu casamento, a sua vida. Depois de enfrentar a pobreza e indignidade, conhece o industrial abastado Van Buren, que o contrata para desenhar um centro comunitário num projecto de extrema dificuldade, mas com o potencial de enriquecer László. Uma recriação detalhada da América no pós-guerra, The Brutalist, simultaneamente esperançoso e sombrio, é uma exploração do poder do dinheiro e do privilégio, onde o trauma histórico exerce sempre uma força opressiva. — Medeia Filmes

Brady Corbet (EUA, 1988) começou a sua carreira cinematográfica enquanto jovem ator em filmes como Pele Misteriosa (2004), de Gregg Araki, Brincadeiras Perigosas (2007), de Michael Haneke, Melancolia (2011), de Lars Von Trier, As Nuvens de Sils Maria (2014), de Olivier Assayas e Força Maior (2014), de Ruben Östlund. A preferência de Corbet por um cinema mais autoral é evidente e informa a sua obra enquanto realizador. Em 2015, realizou a sua primeira longa-metragem, A Infância de um Líder. O filme estreou-se no Festival de Veneza, onde venceu o Prémio Luigi de Laurentiis para Melhor Primeira Obra e o Prémio de Melhor Realização. Na edição de 2015 do LEFFEST, o filme foi estreado na Seleção Oficial em Competição e ganhou o Prémio Revelação TAP de Melhor Realizador. Em 2018, realizou Vox Lux, apresentado na Competição Oficial do Festival de Veneza e na Competição Oficial do LEFFEST. O seu filme mais recente, The Brutalist (2024), marcou a sua terceira participação enquanto realizador no Festival de Veneza e foi um dos filmes mais bem-recebidos, tendo ganho o Leão de Prata de Melhor Realizador e o Prémio FIPRESCI. The Brutalist será ainda um dos filmes de abertura da edição de 2024 do LEFFEST.