30

Out,2023

Seg


18H00

DURAÇÃO


1h42

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O charme discreto da burguesia

Ciclo Rever Buñuel (nos 40 anos da sua morte)

à altura da estreia, Robert Benayoun escreveu na Positif que “Buñuel é o único realizador no mundo de quem se pode dizer que cada novo filme é sempre o melhor

Os Thevenot e um embaixador vão jantar a casa dos Sénechal, mas enganam-se na data do convite. Vão então a um restaurante, onde também não comem devido à morte súbita do dono. Os Sénechal reiteram o convite para jantar, mas uma súbita vontade de fazer amor obriga a que cheguem atrasados e falhem novamente a refeição. Pelo meio, diversos episódios sucedem: o sonho do sargento, o assassínio de um moribundo por um bispo, a interrupção por misteriosos intrusos ou gangsters. O humor do efeito de repetição acaba por se transformar num angustiante jogo de massacre. À altura da estreia, Robert Benayoun escreveu na Positif que “Buñuel é o único realizador no mundo de quem se pode dizer que cada novo filme é sempre o melhor”.

 

Luis Buñuel  cineasta e escritor, foi considerado o primeiro a realizar um filme inteiramente surrealista, escrito e realizado em conjunto com o pintor Salvador Dalí, e que seria o seu primeiro filme, Un chien andalou (1929) que só seria possível devido a dinheiro emprestado pela sua mãe. Mas antes de experimentar o trabalho de realização, já tinha experimentado o cinema quando, no início dos anos 20, trabalhou em Paris como assistente do realizador Jean Epstein. Segundo Octavio Paz, o trabalho de Buñuel é “o casamento entre a imagem fílmica e a imagem poética, criando uma nova realidade, escandalosa e subversiva”.

 

Num delicioso livro a que chamou Le Réveil de Buñuel, Jean-Claude Carrière pega nas últimas palavras da autobiografia O Meu Último Suspiro, em que o cineasta diz que gostaria de a cada dez anos levantar-se de entre os mortos, comprar os jornais e conhecer o folhetim do mundo, e resolve aventurar-se para uma “conversa no túmulo” do amigo com quem trabalhou e conviveu muitos anos. Passam agora quarenta anos sobre a morte de Luis Buñuel (1900 – 1983), um dos nomes maiores da arte no século XX, e também decidimos “acordá-lo” para nós, para rever a sua obra em 24 filmes, uma obra que começou com um sonho e acabou com “um golpe de hipnotismo”, entre a França, a Espanha, o México e de novo a França. Com a sua verve, numa entrevista a Max Aub, Buñuel dizia que o aborrecia que falassem dele. Passam agora quarenta anos sobre a morte de Luis Buñuel (1900 – 1983), um dos nomes maiores da arte no século XX, e também fomos “acordá-lo” para nós, para rever a sua obra em 24 filmes, uma obra que começou com um sonho e acabou com “um golpe de hipnotismo”, entre a França, a Espanha, o México e de novo a França. — Medeia Filmes

 

Ciclo Rever Buñuel (nos 40 anos da sua morte)
2 outubro 18h00 A bela de dia
9 outubro 18h00 O anjo exterminador
9 outubro 21h00 Este obscuro objecto do desejo
23 outubro 18h00 Viridiana
30 outubro 18h00 O charme discreto da burguesia

Data

30, Outubro 2023

Horário

18H00

Duração

1h42

Faixa etária

M16

Preço

€5

€3,5 

< 25 anos, estudante, comunidade uc, rede alumni uc, > 65 anos, grupo ≥ 10, desempregado, profissional da cultura, parceria TAGV

Os bilhetes com desconto são pessoais e intransmissíveis e obrigam à identificação na entrada quando solicitada. Os descontos não são acumuláveis

Local auditório TAGV

Realização Luis Buñuel 

Com Fernando Rey, Delphine Seyrig, Stéphane Audran, Jean-Pierre Cassel

Origem França, 1972

Festival de Veneza 1967 Leão de Ouro

Cópia digital restaurada

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