
Atrevi-me a filmar uma história magnífica que o Manoel amava mas que nunca filmou
Uma fotografia velha, de 36 anos. A mão dele no meu ombro. Bênção, dádiva. Depois, uma longa história de mais de quatro décadas de amizade, admiração e aprendizagem. Uma viagem ao cinema de Oliveira, ao seu método, ao seu modo de filmar, às suas prodigiosas invenções cinematográficas. Mais de um século de vida, mais de um século de cinema, todo o cinema. A sorte e o saber dele, a minha sorte. E como, para ele, e agora para mim, documentário e ficção vão de par, de cinema se trata, atrevi-me a filmar uma história magnífica que o Manoel amava mas que nunca filmou, que deixou para trás, como se a mão dele e os seus olhos lá perto de Deus, ou no meio dos Deuses, me conduzissem e, que ainda hoje, ele possa através de mim continuar a filmar.
— João Botelho
Data
30, Março 2017
Horário
21H30
Duração
1h20
Faixa etária
M/12
Preço
€4
€3 < 25, Estudante, > 65, Grupo ≥ 10, Desempregado, Parcerias
Local auditório TAGV
De João Botelho
Com João Botelho, Mariana Dias, António Durães
Origem Portugal, 2016
Em complemento, projeção da curta-metragem ASCENÇÃO de Pedro Peralta (IndieLisboa 2016, Competição Internacional, Competição Nacional)