olhamos para o passado, o presente, o futuro, para o temporário e o intemporal, o humano e o não humano. Falamos de enciclopédias, sobrescritos, argila, CO2, criptomoeda, dinossauros, bicicletas, linguagem, e de muitas outras coisas que constroem e destroem. Fizemos uma canção que nos dá prazer cantar
O Significado de Tudo é a terceira criação de um tríptico dedicado ao tema chapéu Sistemas, após A Glândula Secreta (2017) e O Limbo Empático (2018). O primeiro espetáculo incidiu sobre o tema dos sistemas corporais, o segundo sobre sistemas de inteligência artificial, este terceiro é sobre sistemas de conhecimento do mundo.
Na relação do nosso trabalho artístico sobre a ciência temos incidido a pesquisa sobre esta a um nível disciplinar (p.ex. astronomia, física, neurociências, ecologia). Após 22 anos de atividade artística relacionada com variados campos da ciência, parece-nos oportuno uma reflexão a um nível mais abrangente sobre as diferenças, semelhanças e interseções entre estas duas grandes áreas do conhecimento.
E partimos precisamente daqui, desta ideia da arte como modo de conhecimento. A pesquisa artística e a pesquisa científica são dois modos complementares de descoberta e transformação do mundo, cada uma com os seus métodos e as suas linguagens. Tanto a Arte como a Ciência constituem sistemas complexos que vão evoluindo com o tempo. Neste momento do mundo em que a produção de conhecimento de um e outro sistema ainda têm limites relativamente bem estabelecidos, importa-nos pesquisar (como já temos vindo a fazer) os pontos em que esses limites se esbatem, onde as fronteiras são menos definidas.
A partir de pequenas experiências realizadas em palco, tentamos contribuir para o conhecimento de partes do todo de que compõem o mundo e as nossas existências. A nossa pesquisa focou-se (de modo pouco original, mas urgente) na nossa perceção das transformações aceleradas que o planeta em que vivemos está a atravessar, e de como estamos a reagir a essas mudanças.
Olhamos para o passado, o presente, o futuro, para o temporário e o intemporal, o humano e o não humano. Falamos de enciclopédias, sobrescritos, argila, CO2, criptomoeda, dinossauros, bicicletas, linguagem, e de muitas outras coisas que constroem e destroem.
Fizemos uma canção que nos dá prazer cantar.
Data
04, Novembro 2022
04, Novembro 2022
05, Novembro 2022
Horário
15H00
21H30
21H30
Duração
1h30
Faixa etária
M12
Preço
sessão escolas 4 nov 15h00 *conversa pós-espetáculo com os artistas
€2 escolas
informações escolas mediacao@tagv.uc.pt
reservas escolas bilheteira@tagv.uc.pt
€7
€5
descontos TAGV
< de 25 anos, estudante, comunidade uc, rede alumni uc, > 65 anos, grupo ≥ 10, desempregado, profissional do espetáculo, parcerias TAGV
Os bilhetes com desconto são pessoais e intransmissíveis e obrigam à identificação na entrada quando solicitada. Os descontos não são acumuláveis
Local auditório TAGV (lotação limitada)
discussão e ideias Carolina Andrade, Catarina Moita, Luísa Neves Soares, Mário Montenegro, Pedro Andrade, Pedro Sousa Raposo, Zé Ribeiro
textos Carolina Andrade, Catarina Moita, Mário Montenegro, Zé Ribeiro
encenação Mário Montenegro
interpretação Carolina Andrade, Catarina Moita, Zé Ribeiro
cenografia, figurinos e imagem Pedro Andrade
vídeo Luísa Neves Soares e Pedro Sousa Raposo
banda sonora original e sonoplastia Marcelo dos Reis
direção técnica e desenho de luz Guilherme Pompeu
penteados Carlos Gago – Ilídio Design Cabeleireiros
direção de produção Francisca Moreira
produção executiva Vicente Paredes
vídeo promocional Tiago Cerveira
registo de vídeo João Cunha
produção Marionet
coprodução Marionet, Teatro Académico de Gil Vicente