Jean Cocteau retrata um poeta do século XVIII que viaja através do tempo em busca da sabedoria divina
O Orfeu que faz o seu testamento é o próprio Jean Cocteau, que, quatro anos antes de morrer, faz neste filme, o mais livre de todos os que realizou, o seu balanço de artista e onde revisita a sua obra. Numa sucessão de segmentos, Cocteau reencontra personagens dos seus livros e dos seus filmes, cruza brevemente amigos célebres (Picasso, Dominguin, Yul Brynner, Serge Lifar), é julgado, “condenado a viver”, é morto e ressuscita. O filme é dedicado “por um poeta às juventudes sucessivas que sempre o apoiaram”. A música é de Georges Auric, cúmplice de Cocteau desde os tempos da Primeira Guerra Mundial e autor de dezenas de partituras de filmes.
– Cinemateca Portuguesa
Jean Cocteau, poeta, romancista, pintor, dramaturgo, conhecido sobretudo pela sua obra cinematográfica, foi um dos maiores nomes do cinema tendo sido associado a quase todas as grandes aventuras do modernismo – dos ballets russos de 1910, ao cubismo, ao dadaísmo, ao surrealismo, entre outros.
Data
15, Outubro 2018
Horário
18H30
Duração
1h15
Faixa etária
M/12
Preço
€4
€3 < 25, estudante, > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias
Local Auditório TAGV
Com Jean Cocteau, Françoise Arnoul, Brigitte Bardot
Origem França, 1960
Ciclo Cinema à Segunda/Os Grandes Mestres do Cinema Francês