A música desperta ideias e emoções que convidam ao silêncio de pensar
Por vezes, a Música desperta ideias e emoções que convidam ao silêncio de pensar. Torna-se então evidente que se trata de bastante mais do que uma inscrição passageira nas paisagens sonoras do dia a dia. Se recuarmos no tempo, até 1913, deparamo-nos com um panorama musical efervescente que, tal como em outras vertentes do conhecimento no mesmo período, incorporava novas formas de questionar e entender o Mundo.
Nesse sentido, é emblemático o exemplo da partitura musical que Stravinsky escreveu para o bailado A Sagração da Primavera. Assumia uma postura despojada e desafiante, projetando-se muito além do entretenimento ou da afetação sentimental. À repetição obstinada de acordes maciços e da imprevisibilidade rítmica, juntava uma intensidade física e emocional sem precedentes. Em rigor absoluto, não se pode afirmar que tal inquietação tenha mudado determinantemente o curso planetário. Porém, qual reagente atuando em meio favorável, compara-se às mais importantes descobertas científicas da época e que ainda hoje «ressoam» nas nossas vidas.
Data
03, Maio 2018
Horário
21H30
Duração
35 min. concerto + 30 min. conferência
Faixa etária
M/6
Preço
entrada gratuita
Local Auditório TAGV
Percussões da Metropolitana Igor Stravinsky A Sagração da Primavera
Transcrição para orquestra de percussão Miguel Sobral Curado
Maestro Reinaldo Guerreiro
Orquestra de Percussão Andreu Rico, Eduardo Machado, Fernando Llopis, Gonçalo Martins, Gonçalo Reis, João Calado, João Brito, Madalena Rato, Marcelo Ricardo, Marco Fernandes, Paulo Amendoeira, Ricardo Mendes, Rodrigo Azevedo
O Tempo e os Tempos da Sagração Conferencista Carlos Fiolhais