um tríptico composto pelas curtas-metragens O Encontro das 7 Horas, Os Bancos de Paris e Mãe e Filho
Três histórias de amor e coincidências, que combinam os temas de Éric Rohmer: a sedução amorosa, a elegância da linguagem, as aparências, os paradoxos, a verdade e um eterno amor à cidade de Paris.
O Encontro das 7 horas
Esther suspeita que o seu namorado Horace a engana. A sua amiga Hermione aconselha-a a provocar-lhe ciúmes com outros rapazes. Ao seguir o conselho da amiga, é abordada por um jovem charmoso, com o qual parte para um encontro na mesma noite.
Os Bancos de Paris
Farta de um namorado que já não ama, mas não consegue deixar, uma jovem rapariga passeia por Paris com um professor que está apaixonado por ela. O Inverno chega, e os beijos em parques públicos tornam-se desconfortáveis: ela propõe passarem três dias no hotel.
Mãe e Filho, 1907
Um artista recebe uma jovem rapariga sueca que o apresenta a uma amiga que passa a incomodá-lo no trabalho e não gosta das suas obras. O artista acompanha-a a um museu e combinam um encontro mais tarde. Um dia ao caminhar pela calçada, cruza-se com uma jovem, que ele pensa ser a mulher da sua vida. Ela entra no museu, ele segue-a.
Éric Rohmer (1920, França), embora tenha começado a filmar ligeiramente mais tarde, era uma espécie de irmão mais velho entre os realizadores da nouvelle vague. Atraído pela literatura, foi primeiro professor e escritor, nos anos 50 passou a frequentar o meio cinéfilo, tal como o seu amigo Douchet, entre os cineclubes e as revistas de cinema, onde se reuniria o núcleo que mais tarde criou os Cahiers du Cinéma, que Rohmer chegou a dirigir. É quando deixa a direção dos Cahiers, a partir de 1963, que vai começar uma carreira ininterrupta dedicada ao cinema, com a série “Contos Morais”, rodados entre 1963 e 1972, a partir de um livro que escrevera mas na altura ainda não publicara (em Portugal está editado pela Cotovia), onde se incluem alguns dos seus filmes mais célebres, como “A Minha Noite em Casa de Maud” (1969), o filme que chamou verdadeiramente a atenção do público para o seu cinema, e “O Joelho de Claire” (1970). A sua obra varia entre o clássico e o moderno, a literatura e o cinema, e explora as contradições entre a moral e o desejo. Na altura do seu desaparecimento, no Público, Luís Miguel Oliveira chamava-lhe “Cineasta da palavra, esteta dos sentimentos”, “um cineasta excepcional”, (cuja) obra é “um tratado (sobre a natureza humana). Indispensável e inimitável”.
Data
20, Junho 2022
Horário
18H00
Duração
1h38
Faixa etária
M12
Preço
€5
€3,5
descontos TAGV
< de 25 anos
estudante
comunidade uc
rede alumni uc
> 65 anos
grupo ≥ 10
desempregado
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+ info bilheteira@tagv.uc.pt
Local auditório TAGV
com Clara Bellar, Antoine Basler, Mathias Mégard
origem França, 1995
Festival de Locarno 1995 – Seleção Oficial
cópia digital restaurada
estreia e exibição em exclusivo, em Coimbra, no TAGV
ciclo Éric Rohmer ou o Génio do Moderno Cinema Francês