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Mai

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Os Sete Samurais

Akira Kurosawa / Ciclo Japão Eterno

uma das obras-primas de Kurosawa, sobre a qual o realizador afirmou: “Um filme de ação pode não ser mais do que um filme de ação. Mas como é maravilhoso se ele puder ao mesmo tempo pintar a humanidade! Esse foi sempre o meu sonho desde a época em que era assistente de realização. Depois destes anos todos, sonho reconsiderar o drama antigo a partir deste ponto de vista

No século XVI, exasperados com as incursões de grupos  de bandidos, que lhes roubam as colheitas e as mulheres, um grupo de camponeses pede auxílio aos samurais.  Seis guerreiros, chefiados por Kambei e pelo filho  de um camponês, decidem defender os camponeses  sem receber pagamento, apenas casa e comida,  pois têm a convicção de cumprir um dever.

 

Os Sete Samurais (1954), uma das obras-primas de Kurosawa, sobre a qual o realizador afirmou: “Um filme de ação pode não ser mais do que um filme de ação. Mas como é maravilhoso se ele puder ao mesmo tempo pintar a humanidade! Esse foi sempre o meu sonho desde a época em que era assistente de realização. Depois destes anos todos, sonho reconsiderar o drama antigo a partir deste ponto de vista”.

 

O cinema tem tantas semelhanças com as outras artes. Se tem muitas características da literatura, também as tem do teatro, ou mesmo um lado filosófico, atributos da pintura e da escultura, e elementos musicais. […] Mas há algo muito especial nos filmes que é puramente cinemático. Quando facço filmes ou vou ver os filmes de outros cineastas, é à procura dessa experiência. — Akira Kurosawa

 

Celebramos Akira Kurosawa que, com Mizoguchi e Ozu, é um dos grandes Mestres do cinema japonês. É a ele que nós devemos, é a ele que o cinema japonês deve, a descoberta no Ocidente de uma das mais fascinantes cinematografias da história do cinema. Último de sete irmãos, foi com o pai, descendente de uma antiga família de samurais, que cedo começou a ir ao cinema e viu muitos filmes europeus e americanos. Mais tarde, com o seu irmão Heigo, benshi de profissão (narrador de filmes no período do mudo), com o qual, contra a vontade da família, foi viver para um bairro proletário e boémio, passou a ter acesso livre às salas de cinema. Esta “primeira escola”, que foi fundamental para a formação do jovem Akira, terminaria com o suicídio de Heigo, na sequência da chegada do sonoro, que arrastou todos os benshi para o desemprego. É então que AK resolve candidatar-se a um posto de assistente de realização num estúdio cinematográfico. Aí começará uma nova etapa na sua formação. Um dos examinadores era o célebre realizador Kajiro Yamamoto, que ficou impressionado com a cultura cinematográfica de Kurosawa. Ao longo dos sete anos de aprendizagem no estúdio, AK foi assistente em vários dos filmes de Yamamoto (que considerou “o maior mestre da sua vida”; por seu lado, este dizia que Kurosawa possuía um talento inato). No início dos anos 40, num período extremamente conturbado (a guerra, uma censura implacável), Kurosawa tenta tornar-se realizador e consegue, depois de vicissitudes várias, fazer o seu primeiro filme, nos estúdios Toho, em 1943. 1951 será um ano especial para Kurosawa e para o cinema japonês. Rashomon / Às Portas do Inferno, o seu 12o filme, conquista o Leão de Ouro em Veneza, a que juntaria depois o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro. Este triunfo chamaria a atenção do Ocidente para o cinema que se fazia (e o que antes deste se fizera) no Japão. E se Mizoguchi e Kinugasa, ou depois Ozu e Naruse, e a geração contemporânea de AK, começaram a ser vistos e a despertar a atenção no Ocidente, foi através desta porta aberta por Kurosawa. — Medeia Filmes

Data

21, Maio 2024

Horário

21H30

Duração

3h20 c/ intervalo

Faixa etária

M12

Preço

€5

€3,5 

< 25 anos, estudante, comunidade uc, rede alumni uc, > 65 anos, grupo ≥ 10, desempregado, profissional da cultura, parceria TAGV

Os bilhetes com desconto são pessoais e intransmissíveis e obrigam à identificação na entrada quando solicitada. Os descontos não são acumuláveis

Local TAGV

Com Takashi Shimura, Toshiro Mifune, Yoshio Inaba, Seiji Miyagushi

Origem Japão, 1954

Festival Internacional de Veneza 1954 Vencedor do Leão de Prata

Óscares 1954 Nomeado na Categoria de Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino

Cópia digital restaurada

Ciclo Japão Eterno

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