
é um caminho real e metafórico na direção do horizonte. É uma odisseia: inútil e inutilista. Até lá, diversas são as paragens, ou serão paisagens?
Até que ponto o quotidiano nos permite ver e ouvir uma paisagem? Teremos o tempo para abarcar a sua totalidade? Poderá um espectáculo recuperar esse espaço de contemplação e ócio?
Paisagens Inúteis é um espetáculo bilingue (Língua Portuguesa e Língua Gestual Portuguesa) que ousa considerar todas as capacidades como pretexto para aceder e dialogar com a paisagem. Almeja ser acessível e falha, orgulhoso da sua tentativa.
É um caminho real e metafórico na direção do horizonte. É uma odisseia: inútil e inutilista. Até lá, diversas são as paragens, ou serão paisagens?
Vanda R. Rodrigues foi diretora artística (2019 — 2022) da Colecção B Associação Cultural (Évora) onde programou vários ciclos e festivais de artes performativas contemporâneas e criou projectos de apoio a novos criadores do território. Em 2015, foi uma das representantes portuguesas no projeto École des Maîtres com a coordenação do encenador Ivica Buljan (HR). Trabalhou como intérprete com Mickaël de Oliveira no Coletivo 84, Fernanda Lapa na Escola de Mulheres, Rodrigo Francisco na Companhia de Teatro de Almada, Carlos Avilez no Teatro Experimental de Cascais e ainda com Marta Bernardes, Pedro Gil. Criou para o festival Escrita na Paisagem a performance Kamasutra machine,, para a Música Portuguesa a Gostar dela Própria a vídeo performance Sapateando e Processa-me: uma carta de amor a Neto de Moura. Apoiou a criação de A cada velhinha que ela grava é a minha avó que não morre para A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria/TNDM II e Memorial de Lígia Soares. Em 2019 o seu solo Espectáculo de amor (sobre a gentrificação) estreou no Serralves em Festa e foi depois apresentado em várias cidades portuguesas. Em 2020 criou a peça radiofónica Combate de amor para a Um Colectivo/Antena 2. Escreveu, dirigiu e interpretou Manifesto Funesto para a Colecção B/ Artes à Rua. Co-criou, interpretou e produziu Plano Comensal de Leitura de Marta Bernardes, uma co-produção da Colecção B para o S.Luiz Teatro Municipal/Teatro Viriato/Museu da Cidade. Criou o projeto CÁPSULA DO TEMPO, um projeto duracional de 25 anos, com a comunidade da cidade de Évora, no Teatro Garcia Resende, cuja segunda parte COMPANHEIRO foi apresentada no mesmo teatro.
Data
05, Julho 2025
Horário
18H00
Duração
45 min.
Faixa etária
M6
Preço
€10
€7
< de 25 anos, estudante, comunidade uc, rede alumni uc, > 65 anos, grupo ≥ 10, desempregado, profissional do espetáculo, parcerias TAGV
Os bilhetes com desconto são pessoais e intransmissíveis e obrigam à identificação na entrada quando solicitada. Os descontos não são acumuláveis
Bilheteira / atendimento presencial
segunda a sexta-feira 17h00 — 20h00
em dias de eventos 1 hora antes / até meia hora depois
encerrada aos sábados, domingos e feriados
Local Jardim Botânico da Universidade de Coimbra
Direção artística, texto e interpretação Vanda R. Rodrigues
Objetos e co-criação Sara Franqueira
Interpretação e co-criação Margarida Montenÿ
Apoio à dramaturgia Silvana Ivaldi
Apoio ao texto Joana Bértholo
Produção Carolina Gameiro
Tradução e consultoria em LGP Sandra Cavaco
Apoio à audiodescrição Roberto Terra
Produção Antípoda Associação Cultural
Coprodução A Oficina, Teatro Viriato
Apoio Fundação Calouste Gulbenkian
Residência de coprodução O Espaço do Tempo
Residências de investigação e apoio às acessibilidades A Oficina, Dançando com a Diferença
Apoio à residência ARTERIA_LAB, Colecção B
Agradecimentos Escola Básica Manuel Ferreira Patrício — Évora, Centro Social de Brito – Centro e Lar Inclusivos do Polo do Paraíso, CERCIGUI – Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos com Incapacidades de Guimarães e Santa Casa da Misericórdia de Guimarães – Lar Residencial Alecrim
Fotografia Belmiro Ribeiro