esta é uma peça política e poética. Esta é a minha forma de resistir, de reexistir
Um caderno com várias vozes, no caminho dos contadores de histórias, numa espiral, juntando memórias de danças tradicionais palestinianas, portuguesas, estórias de família, de uma aldeia em peso, Água das Casas. A peça faz-se leitura de um caderno, faz-se dança, faz-se ação, num espaço onde o público é público, é testemunha, é personagem, participante das várias vozes num só corpo, de uma viagem. Num mundo onde cada vez mais se suprime diferentes vozes, a multiplicidade, a diversidade, esta é uma peça política e poética. Esta é a minha forma de resistir, de reexistir. — Filipa Francisco
Filipa Francisco é coreógrafa e performer. Estudou dança, teatro, improvisação e dramaturgia na Escola Superior de Dança, na Companhia de Dança Trisha Brown, no Lee Strasberg Institute em Nova Iorque e com o dramaturgo André Lepecki. Dos seus trabalhos mais recentes destaca “Íman” com jovens do bairro da Cova da Moura (Projeto Nu Kre Bai Na Bu Onda) e “A Viagem”, com grupos folclóricos. Foi intérprete de Francisco Camacho em “Gust, More e À Força”. Foi intérprete de Sílvia Real na peça “Um solo para dois intérpretes”, assistente na peça “Tritone”. Dançou com Miguel Pereira nos trabalhos de vários coreógrafos e, por sua vez, Miguel foi seu intérprete em “Transgarden”. Filipa Francisco é artista associada do Festival Materiais Diversos e diretor artística do Mundo em Reboliço.
Data
03, Abril 2020
Horário
21H30
Duração
1h30
Faixa etária
M12
Preço
€7
€5 < 25, estudante, > 65, comunidade UC, rede alumni UC, grupo ≥ 10, desempregado, profissional do espetáculo, parcerias
Local auditório TAGV (lotação limitada)
Direção artística, criação e interpretação Filipa Francisco
Colaboração/residência artística no Rio de Janeiro Eleonora Fabião
Colaboração dramatúrgica Gustavo Ciríaco
Criação sonora João Bento
Desenho de luz e coordenação técnica pedro fonseca/colectivo, ac
Vídeo Miguel Canaverde
Tradução Pietro Romani
Produção Sara Abrantes/Materiais Diversos
Textos Ailton Krenak, Alexandra Lucas Coelho, Filipa Francisco, José Martinho, Thiago Florencio Excertos musicais “Asi Era Ella”, escrita por Dilema y Murder, da autoria de Batallones Femeninos; El-Funoun Dance Troupe; “Nome de Maria” (gravação de Michel Giacometti) e “Fado do Ti Zé Luís” do Rancho Folclórico Os Camponeses de Riachos
Figurinos e adereços Anacleto Guia, Celeste Guia, Clotilde Guia, Filipa Francisco, Maria Mercês Coutinho, Matthieu Réau, Pedro Fonseca Máscaras José Cerdeira
Coprodução Materiais Diversos e Mundo em Reboliço
Apoio Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação GDA, Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, Pólo Cultural Gaivotas – Câmara Municipal de Lisboa, Companhia Olga Roriz – Palácio Pancas Palha, Casa da Dança de Almada, Teatro Extremo Apoio à Produção Técnica 23 Milhas – Município de Ílhavo, colectivo, ac
Espetáculo legendado em inglês
Fotografia Nuno Direitinho
Organização Festival Abril Dança em Coimbra Teatro Académico de Gil Vicente, Câmara Municipal de Coimbra/Convento São Francisco