10

Nov,2018

Sáb


21H30

DURAÇÃO


1h00

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Fim-de-Semana no Ascensor

De Miguel Pereira

pensar em grande! (...) Isto tem que ser uma coisa grandiosa!
Uma peça bem-humorada que propõe um pensamento sobre o mercado das artes e uma estratégia de sobrevivência para não cair no esquecimento.

Quando começou a pensar e a delinear esta criação, Miguel Pereira procurou encontrar um objeto que conseguisse juntar as convicções (artísticas) e que simultaneamente contivesse uma estratégia de sobrevivência. Apercebeu-se que a sua carreira tem cerca de 25 anos, pensando e experimentando formas de falar sobre a sua visão pessoal e íntima perante a complexa experiência do mundo, projetada e ampliada no quadro da cena e do teatro. Miguel Pereira sempre assumiu a sua atitude de “amador” na forma como se entregou ao prazer do fazer artístico que, como dizia Barthes, é aquele que “ama” o que faz. Só depois vem a profissão e o status.

Mas perante um mundo cada vez mais veloz e capitalizado como o que vivemos, parece que o espaço para o tempo de experimentar, errar, andar à deriva, procurar, perder-se, reencontrar-se (o tempo do amador) se foi perdendo. Então, o instinto e a necessidade de sobrevivência começaram a sobrepor-se a todo e qualquer devaneio artístico.

Uma peça bem-humorada que propõe um pensamento sobre o mercado das artes e uma estratégia de sobrevivência para não cair no esquecimento.

 

Miguel Pereira trabalha sobre a biografia como matéria de criação e de ligação entre o eu e o outro, como forma de sair da sua especificidade e abranger temas que são comuns a vários. Utilizar materiais autobiográficos tanto significa ter a consciência de como expor a sua individualidade ao que pode interessar a vários, como centrar-nos em nós mesmos e ao mesmo tempo ter a consciência da necessidade de relacionar-se com os outros. Através do humor e de estratégias de dissecação do individual ao social, o desafio feito a Miguel para o seminário é que trabalhe a relação entre a construção do Eu privado para o Eu público.

 

O TAGV associa-se a uma nova iniciativa na cidade, Linha de Fuga – Festival e Laboratório internacional de criação artística. Durante todo o mês de novembro, esta iniciativa dispersa-se pela cidade com espetáculos, performances, instalações e filmes todos os fins de semana. Em paralelo à programação, Linha de Fuga reúne em Coimbra 20 artistas oriundos de distintos países e disciplinas artísticas num laboratório de criação que tem como intenção a produção e troca de conhecimento através de práticas artísticas.

Data

10, Novembro 2018

Horário

21H30

Duração

1h00

Faixa etária

M/6

Preço

€5

Local Auditório TAGV (lotação limitada)

Conceção e interpretação Miguel Pereira

Colaboração dramatúrgica Joclécio Azevedo

Apoio artístico Nuno Lucas

Luz e participação especial José Alho

Coprodução Negócio/ZDB

Produção O Rumo do Fumo

Residências artísticas Circular Associação Cultural, Negócio/ZDB e O Espaço do Tempo

Apoio Forum Dança

Agradecimento Ana Pais, António Tagliarini, Dina Magalhães, Luísa Veloso, Marta Furtado, Natxo Checa, Paulo Vasques, Pedro Nuñez e Rui Catalão

Agradecimento especial a Sérgio Matias pela colaboração na fase inicial do projeto

Projeto financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian

O Rumo do Fumo é uma estrutura financiada por República Portuguesa-Cultura/Direção-Geral das Artes

Espetáculo integrado na programação de LINHA DE FUGA – Laboratório e Festival de Artes Performativas

Fotografia Lais Pereira

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