21

Out,2022

Sex


18H00

DURAÇÃO


1h20

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École des Maîtres

De Marinho Pina

quem não conta, escuta... quem não canta bate o pé... quem não dança, bate palmas, caramba! Mas a ideia é todos procurarmos a nossa palavra P interior

Uma mistura de poesia, música, dança, comédia e outras acrobacias de contar história. Esta performance promete passear pela palavra “P” para processar parte dos problemas que a palavra “P” projeta. Promete-se, portanto, pensar e palrar dos potenciais, dos perigos e dos preconceitos que prepotentemente permeiam a palavra “P”. Hoje, neste nosso ambiente todo decolonial e descolonial e pós-colonial e retro-colonial e qualquer-sufixo-que-queiras-colonial, é necessário fazer colonoscopias às colunas dos colonos (seja quem forem esses) e às suas colonizações, sem todavia ridicularizar, nem invalidar o trabalho que se tem vindo dentro da problemática da palavra “P”. Pelas histórias, estórias, vídeos, contos, cantigas, músicas, poesias, adivinhas e outras blablaquices, vamos fazer um DJUMBAI (convívio em kriol) que é caracterizado pela oralidade e diversão.  O convívio tem de ser divertido e para isso todos devem/podem participar: quem não conta, escuta… quem não canta bate o pé… quem não dança, bate palmas, caramba! Mas a ideia é todos procurarmos a nossa palavra “P” interior.

Performance integrada no programa Afro-Portugal: Contas de Torna-ViagemA canção Canto dos Torna-Viagem, de José Mário Branco, interpela as grandes narrativas coloniais que ainda sustentam a identidade nacional portuguesa, a partir do símbolo da viagem de descoberta. A provocação é forte e incisiva no sentido de fazer as contas de uma “Pátria Moratória”que foi deixando “Desperdícios coloniais” entre os seus, e onde chegou e dominou.  É preciso, pois, inverter a perspetiva sobre a história e tentar “ver a coisa/do ponto de vista de quem não chegou”, de quem já estava nas colónias, dos que já cá estão, ou de cá são, sem que a “Pátria imaginária” os reconheça, na sua “consistência vária”. Este amplo programa insere-se, assim, nos debates atuais sobre memória colonial, o racismo, e coloca em destaque as vozes artísticas negras, africanas e afrodescendentes em Portugal, de várias gerações. Inclui performances, exposições, filmes, debates, literatura, música, workshops e ações socioeducativas, culminando na peça Aurora Negra.

Data

21, Outubro 2022

Horário

18H00

Duração

1h20

Faixa etária

M12

Preço

entrada gratuita

Local Sala Brincante da Cena Lusófona

de Marinho Pina

programa Afro-Portugal: Contas de Torna-Viagem

curadoria Catarina Martins (FLUC/CES)

coprodução Teatro Académico de Gil Vicente, A Escola da Noite

parceria Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES), Casa da Esquina, Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Doutoramento em Estudos Feministas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Projeto CROME (CES)

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Laboratório LIPA

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