Miguel Barreto tem a cabeça, o coração e a caneta no sÃtio errado (e assim deve ser!). Rui Zink
Entre a música e o silêncio, o amor, o humor e o desamor, entre Deus e a Igreja do AteÃsmo, os cabos das tormentas e os gatos de Roma, entre o banqueiro anarquista e os teóricos dos antigos astronautas, Alexandra Street e a Rua Nicolau Chanterenne, René Higuita e o Exército de Libertação da Couve, entre a new wave e o new age, momentos de publicidade e erros de casting, entre a merda de pombo e a paz dos pequenos nadas, os versos caminham pelo purgatório.
Este livro surpreendeu-nos como uma gargalhada fresca no meio de um concerto, como um riso claro. Sendo um livro curto, é um livro que funciona excelentemente no amor/humor de quem o ler, conforme declara o júri do Prémio, que distinguiu este trabalho poético de Miguel Barreto Henriques, no qual se faz sentir fortemente a incidência do surrealismo. — Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro
Miguel Barreto Henriques (Coimbra, 1981) estudou Relações Internacionais e fez o seu doutoramento em PolÃtica Internacional e Resolução de Conflitos na Universidade de Coimbra, onde apresentou a tese intitulada Laboratórios de paz em territórios de violência(s): Abrindo caminhos para a paz positiva na Colômbia?, premiada pela Casa da América Latina como a melhor tese de Ciências Sociais e Humanas de 2013. Desde 2012, reside em Bogotá, na Colômbia, onde se dedica à docência e a investigar o conflito armado. Foi, durante vários anos, diretor do Observatório de Construção da Paz da Universidad de Bogotá Jorge Tadeo Lozano. Atualmente, é professor associado do Departamento de Ciência PolÃtica da Pontificia Universidad Javeriana. Tem várias publicações no domÃnio da investigação para a paz, com especial ênfase no papel da arte nos processos de verdade, memória, reconciliação e construção da paz. No entanto, consagra grande parte do seu tempo a servir de sofá à s suas gatas, Mia e Nuvem. No campo da poesia, editou Vã Guarda: Autobiografia não Autorizada (2012), El Pie Derecho de Maradona (2019), Pedazos de Papel (2020) e Versos Livres (2024). Tem igualmente publicações em revistas, antologias e blogs, e faz parte do coletivo PoesÃa Sin Fronteras. Entre outras atividades (menos) relevantes, destacou-se como blogger e DJ, assim como por falhar golos e comer doses astronómicas de croissants ao pequeno-almoço. Foi membro do mÃtico grupo de rock dadá Isabelle Chase Otelo Saraiva de Carvalho e locutor da melhor rádio do mundo, a Rádio Universidade de Coimbra (RUC).
Martina Matozzi (apresentação do livro) leciona LÃngua Italiana e História da LÃngua Italiana na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Doutorada em Estudos Culturais pela mesma universidade, formou-se na Università degli Studi di Siena, em Itália. A sua investigação tem-se centrado, principalmente, nas relações entre lÃngua e literatura, nas literaturas de migração, bem como na didática do italiano como lÃngua estrangeira, em perspetiva sincrónica e diacrónica. Integra o júri do Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro e colabora em projetos de tradução, revisão e produção artÃstica e cultural.
Data
20, Dezembro 2025
Horário
18H30
Duração
1h00
Faixa etária
todos os públicos
Preço
entrada livre
Bilheteira /Â atendimento presencial
segunda a sexta-feira 17h00 — 20h00
em dias de eventos 1 hora antes / até meia hora depois
encerrada aos sábados, domingos e feriados
Local Café Teatro
Autor do livro Poemas do Purgatório Miguel Barreto HenriquesÂ
Editora Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), Coleção Comunidades Portuguesas
Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro, atribuÃdo pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM)
Apresentação do livro por Martina Mattozzi (FLUC, membro do júri do Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro