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Re: Antígona

Nova Criação Teatro do Vestido

é o seu primeiro espetáculo integralmente dedicado ao PREC, agora que se assinalam 50 anos sobre esse tempo que parece suspenso na história – entre o dia 25 de Abril de 1974 e a chamada “normalização democrática” que se segue ao 25 de novembro de 1975

O Teatro do Vestido trabalha desde 2011 sobre a memória política do século XX português, nomeadamente a repressão política, a resistência antifascista, a guerra colonial e a descolonização, o 25 de Abril e o processo revolucionário de 1974-75. Este é o seu primeiro espectáculo integralmente dedicado ao PREC, agora que se assinalam 50 anos sobre esse tempo que parece suspenso na história – entre o dia 25 de Abril de 1974 e a chamada “normalização democrática” que se segue ao 25 de Novembro de 1975. — Joana Craveiro (escreve segundo o antigo Acordo Ortográfico)

O Teatro do Vestido é  um coletivo teatral fundado em 2001 e cuja primeira peça, Tua, se estreou na Galeria Zé dos Bois. Tem na sua génese a escrita de textos dramáticos originais, a procura de espaços de apresentação alternativos, a observação da realidade, a investigação etnográfica e a história oral, como principais metodologias de trabalho. A companhia procura constantemente novas formas de fazer um teatro autobiográfico, político, engajado e poético, através de processos colaborativos, com direção artística de Joana Craveiro. As dimensões ética, social e pedagógica são constituintes da companhia desde a sua formação em 2001, e têm tido expressão nos múltiplos projectos desenvolvidos ao longo dos seus mais de 20 anos de atividade. A companhia trabalha desde sempre a temática da memória e a sua relação com a sociedade e com a vida de cada um, fazendo do seu teatro um misto de autobiografia e profunda reflexão sobre a realidade envolvente. A companhia tem vindo a tentar re-significar a prática de um teatro político e documental hoje. A poética das cidades, dos espaços devolutos, dos espaços de passagem e em transformação; a observação atenta e engajada do quotidiano; o trabalho de campo, a recolha de memórias e histórias de vida; a memória histórica, e a criação de comunidades várias, à passagem da companhia – todos estes aspetos são a marca metodológica e artística do trabalho do Teatro do Vestido. Reconhecendo-o, a Associação Portuguesa de Críticos de Teatro descreveu em 2012 o Teatro do Vestido como tendo, “uma atividade aberta a todas as formas de arte, atenta a todos os cidadãos e curiosa de tudo o que se passa no mundo em que as pessoas vivem”.

Joana Craveiro dramaturga, encenadora, atriz, professora, antropóloga e documentarista. É diretora artística do Teatro Vestido (que co-fundou, em 2001) e coordenadora da Licenciatura em Teatro da Escola Superior de Artes e Design, Caldas da Rainha. Doutorada pela Roehampton University, Londres. Os seus métodos criativos assentam grandemente em práticas etnográficas e na história oral. A relação entre os acontecimentos históricos e as suas representações no presente, bem como a recolha de memórias e histórias de vida, e as cartografias poéticas e afetivas das cidades são algumas das questões a partir das quais tem trabalhado e investigado. Desenvolve uma pedagogia criativa e combativa que ajuda a pensar um mundo livre de totalitarismo, xenofobia, misoginia e de racismo estrutural. O teatro que faz é político, documental e poético. É membro da rede de dramaturgos europeus, Fabula Mundi, e investigadora associada do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa (IHC/NOVA).

Data

19 - 25, Maio 2025

Horário

14H00

Duração

Faixa etária

Preço

 

Residência artística em Coimbra e Loulé. Torrente é a nova criação do Teatro do Vestido, com estreia prevista para novembro de 2025