21

Mai

Ter


18H30

DURAÇÃO


1h47

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Ricardo e a Pintura

Barbet Schroeder

este filme é, com toda a modéstia e inteligência perspicaz, uma aprazível viagem à história da pintura

É o retrato íntimo e luminoso, traçado por Barbet Schroeder, do seu amigo Ricardo Cavallo, que consagrou toda a sua vida à pintura. De Buenos Aires à Finisterra, passando por Paris e pelo Peru, o filme convida-nos a mergulhar na história da pintura e dos grandes artistas (da gruta de Chauvet à arte Grega ou aos Aztecas, a Tiepolo, Caravaggio e Velazquez, ao Cubismo, Braque e Picasso) navegando pela história da arte e reconstituindo-a de forma original e viva, e a  descobrir a vida deste homem excecional, que, totalmente comprometido com a sua paixão pela arte e com uma enorme generosidade, transmite esta paixão às crianças da aldeia bretã onde acabou por se radicar.


Um filme inesquecível, que transforma tudo. — Claire Denis, realizadora

Barbet Schroeder pinta o retrato do seu amigo, o pintor Ricardo Cavallo. Uma história de amizade. Um filme belo na sua simplicidade e um hino à arte. — Les Inrockuptibles (Jean-Baptiste Morain)

Este filme é, com toda a modéstia e inteligência perspicaz, uma aprazível viagem à história da pintura. — Libération (Anne Diatkine)

A amizade entre estes dois homens autoriza o cineasta a entrar em cena, e sentimos a sua felicidade — ele que conheceu todos os modos de produção, inclusive os do blockbuster de Hollywood — em sintonizar-se com este ofício, mas também o seu receio de perturbar demasiado as coisas. — Cahiers du Cinéma (Marcos Uzal)

O processo criativo e os seus mistérios revelados por um humilde e observador Barbet Schroeder que pinta o retrato do seu amigo, o pintor Ricardo Cavallo. — Télérama (Samuel Douhaire)

Este luminoso e generoso filme-retrato permite ao realizador de More e Barfly pintar o retrato de um artista, mas também de um “passador”, tão confortável em evocar a história da arte como em ensinar pintura a crianças no seu atelier na Bretanha. — Bande à Part (François-Xavier Taboni)

Não é necessário ser um grande connaisseur para compreender que este é um grande artista, humilde e de uma grande riqueza interior. Observamo-lo a pintar, observamo-lo a observar a pintura dos mestres — sobre a qual tudo o que diz é fulgurante. Tudo isso com humor, simplicidade, amizade. É, na verdade, um filme magnífico. — Emmanuel Carrère, escritor e realizador

 

O filme de Rossellini, Francesco Giullare di Dio (1950), foi uma das minhas maiores referências e, muito rapidamente, vi no Ricardo um Francisco dos tempos modernos. Ele tem uma dimensão cristã, atrai pessoas que se reúnem ao seu redor, que sentem e sabem que com ele serão escutadas, às quais fala com grande simplicidade e generosidade. E chegamos, quase naturalmente, a ver nele uma espécie de santo moderno. Na minha vida, usei Ricardo um pouco como usei Diógenes quando trabalhei com Bukowski: assim como Diógenes, Bukowski odiava os ricos e dizia sempre o que pensava, era ferozmente independente. E sempre me senti atraído por pessoas independentes. Afinal, comecei com Eric Rohmer! Que nunca foi a restaurantes, que não apanhava táxis, que só viajou de transportes públicos, que não tinha telefone e até se recusou a morar em apartamentos com elevador! Sempre me senti atraído por personalidades artísticas extremas! Na verdade, Rohmer não era realmente radical, mas sacrificou tudo pela sua arte, sem fazer concessões. — Entrevista com o realizador Barbet Schroeder

Data

21, Maio 2024

Horário

18H30

Duração

1h47

Faixa etária

M12

Preço

€5

€3,5

< 25 anos, estudante, comunidade uc, rede alumni uc, > 65 anos, grupo ≥ 10, desempregado, profissional da cultura, parceria TAGV

Os bilhetes com desconto são pessoais e intransmissíveis e obrigam à identificação na entrada quando solicitada. Os descontos não são acumuláveis

Local TAGV

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