“LIFE” foi a palavra maior que encontrámos. A que mais coisas conseguia encapsular e a que teria mais possibilidades de abraçar todas as histórias, sentimentos e emoções vividos desde que Sean Riley & The Slowriders, o nosso último álbum de originais, foi editado. São vidas que vivemos juntos e também um outro capítulo na vida da banda, uma vez que é o primeiro disco de Slowriders gravado sem o Bruno.

Procurámos, como sempre, música que nos fizesse sentir bem, que nos preenchesse, que nos salvasse. “LIFE” vai por novos caminhos mantendo de certa forma o destino de sempre no horizonte. Há mais beats do que no disco anterior e menos guitarras do que em qualquer outro registo. Há um travo a fim de noite em clubes perdidos que é particularmente nostálgico num mundo onde não há noite. “LIFE” foi inicialmente imaginado como um disco solar, de guitarras e de canções longas que se instalassem sem grandes dinâmicas. Terminou a ser aquilo que tinha que ser por não fazer sentido ser de outra forma. Como a vida.