com esta nova série de Sessões do Carvão, pretende gerar-se discussões críticas sobre o cinema, valorizando o cruzamento entre a investigação e a prática, a experiência e o discurso
Todas as famílias guardam segredos. A minha não é excepção. Primeiro descubro um velho filme de 9.5 mm, depois redescubro os velhos álbuns de infância da minha mãe onde as fotografias me parecem todas ilusões ópticas. Mais tarde o meu avô, que nunca conheci, revela-se e fala comigo num estranho programa de televisão. Nesta viagem, quero desvendar os segredos da minha família durante a ditadura, que envolvem mistérios que foram passando de geração em geração. Entre passado e presente procuro reinterpretar velhas memórias e descobrir novas verdades, lutando contra o silêncio e as portas fechadas.
— Catarina Mourão
O carvão é escuro. Também estas sessões são escuras, iluminadas apenas pela luz do projetor. Esta atividade propõe um encontro mensal com um convidado, ligado ao ensino, investigação, produção, distribuição, exibição ou preservação do cinema. A projeção de um filme (ou conjunto de filmes) é seguida de um comentário do convidado, que serve de ponto de partida para a conversa posterior com o público. Com esta nova série de Sessões do Carvão, pretende gerar-se discussões críticas sobre o cinema, valorizando o cruzamento entre a investigação e a prática, a experiência e o discurso.
Data
25, Março 2020
Horário
20H30
Duração
1h42
Faixa etária
—
Preço
entrada livre
Local Sala do Carvão — Casa das Caldeiras
Filme “A Toca do Lobo” de Catarina Mourão Origem Portugal, 2015 IndieLisboa Prémio do Público para Longa-Metragem Coordenação Sessões do Carvão Sérgio Dias Branco, Luísa Lopes Produção Faculdade de Letras da UC (Curso de Estudos Artísticos e Laboratório de Investigação e Práticas Artísticas/LIPA), TAGV Conversa pós-filme com Adriana Martins, Universidade Católica Portuguesa