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Sex


18H30

Sáb


18H30

DURAÇÃO


6h00

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The Simon & Garfunkel Story

Joana Craveiro / Teatro do Vestido

um solo documental concebido, escrito, investigado e interpretado por Joana Craveiro; é uma viagem monumental, o espetáculo procura o envolvimento e pensamento do espectador, oferecendo-lhe uma refeição pelo meio e um debate/conversa no final. É o espetáculo indicado e necessário de levar à cena nesta época memorial em que se assinalam 50 anos sobre o 25 de abril de 1974.

Nesta digressão de 2024 de Um Museu Vivo, acompanhamos de perto as comemorações do 50º aniversário do 25 de Abril, tal como o fizemos há 10 anos atrás. Observamos, analisamos, dissecamos, reflectimos. A memória não está fechada. A sua natureza é a de uma construção permanente. O significado de um dado acontecimento históricos torna-se, por isso, campo de batalha das subjectividades várias, ideologias e intepretações que se jogam nas diferentes tentativas de inscrever no espaço público uma versão “definitiva” sobre um determinado acontecimento. 50 anos é uma fracção de segundo na história do planeta e, na história de um país, é também um tempo reduzido. Mas permite-nos, a esta distância e com alguns dos agentes e sujeitos dessa história ainda vivos, perceber como foram vividos esses tempos que ainda hoje nos formam e condicionam no nosso presente e nos permitem construir futuros. Este espectáculo é sobre isso. Tal como a memória não é estática, também este trabalho vive desta relação próxima com a forma como a inscrição da História no espaço público, os usos públicos da memória e as políticas da memória vão evoluindo e nos vão fazendo evoluir na nossa apreensão e interpretação dos acontecimentos que o espectáculo aborda. Este é um museu vivo e como entidade viva que é, abre-se a novos materiais, novas histórias e a novos olhares poéticos que nos permitam construir presentes e passados com base nos passados que aqui se contam. — Joana Craveiro 

 

Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas é o resultado de uma pesquisa que decorre há mais de 10 anos. Estreado originalmente em 2014, no ano que assinalava os 40 anos do 25 de Abril, o espetáculo ajudou a pensar a memória e a transmissão da ditadura e da revolução portuguesas naquele momento crucial da história portuguesa contemporânea (crise financeira e intervenção da Troika em Portugal). Contudo, a influência e espectro deste trabalho não se esgotou nem no momento memorial do ano de 2014, nem ser confinou a ser um espetáculo protesto pelo difícil momento político que o país atravessava. Afirmando-se como uma das mais importantes obras do teatro contemporâneo português, o espetáculo ganhou o prémio do Público do Festival de Teatro de Almada no ano seguinte ao da sua estreia, tendo sido apresentado em Santiago de Compostela, Londres e Paris em 2016, e continuando a estar em digressão até hoje. Momento de teatro tornado acontecimento, pelo seu fôlego, duração, e monumentalidade dos 80 anos de história atravessados, Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas é o espetáculo indicado e necessário de levar à cena nesta época memorial em que se assinalam 50 anos sobre o 25 de abril de 1974.

 

Joana Craveiro é encenadora, atriz, dramaturga, antropóloga. Co-fundadora e diretora artística doTeatro do Vestido, onde dirigiu e escreveu mais de 30 criações. Doutorada pela Roehampton University, no departamento de teatro e estudos performativos, com a tese espectáculo Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas (prémio do público do Festival de Teatro de Almada 2015/ Nomeado para melhor espetáculo SPA/2015). Aprofundou os seus processos colaborativos com os Goat Island e os Every House has a Door, na School of the Art Institute of Chicago. Aprendeu sobre o devising – que já fazia, mas a que não dava esse nome – com Alexander Kelly, dos Third Angel, no Programa Gulbenkian deCriatividade e Criação Artística. Foi também aí que consolidou o seu trabalho autobiográfico. A relação entre os acontecimentos históricos e as suas representações no presente, bem como a recolha de memórias e histórias de vidas, e as cartografias poéticas e afetivas das cidades são algumas das questões a partir dasquais tem trabalhado e investigado. Aprendeu ainda sobre história oral com mestres como Alessandro Portelli, Martha Norkunas, Paula Godinho, Miguel Cardina.  Em 2019, Joana Craveiro foi nomeada por Elas também estiveram lá, para o Prémio SPA/ Melhor Texto Português Representado. Editou em 2019 Margem, texto que escreveu para o espetáculo homónimo de Victor Hugo Pontes (Prémio SPA/ Melhor Coreografia, 2018). Viajantes Solitários foi apresentado sob forma de leitura encenada no Festival d’ Avignon, em 2018. Em 2019, ainda, encenou Retornos, Exílios e Alguns que Ficaram com atores franceses no Panta Thêatre, em Caen, inserido em Écrire et Mettre en Scène: le Théâtre Portugais.

Data

03, Maio 2024

04, Maio 2024

Horário

18H30

18H30

Duração

6h00 (com jantar revolucionário + conversa-debate)

Faixa etária

M12

Preço

€12

€10

jantar revolucionário incluído no preço do bilhete 

< 25 anos, estudante, comunidade uc, rede alumni uc, > 65 anos, grupo ≥ 10, desempregado, profissional da cultura, parceria TAGV

Os bilhetes com desconto são pessoais e intransmissíveis e obrigam à identificação na entrada quando solicitada. Os descontos não são acumuláveis

Local TAGV (lotação limitada)

Investigação, texto, direção e interpretação Joana Craveiro

Colaboração criativa e assistência Rosinda Costa e Tânia Guerreiro

Assistência de encenação Henrique Antunes

Figurinos Ainhoa Vidal 

Desenho de luz João Cachulo

Direção técnica e operação de luz Cristóvão Cunha

Operação de som Igor de Brito

Produção Alaíde Costa

Coprodução Teatro do Vestido, Negócio/ZDB, São Luiz Teatro Municipal

Apoio Citemor – Festival de Montemor-o-Velho, Festival Alkantara

O Teatro do Vestido é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes

Fotografia Estelle Valente

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