20

Mar

Qui


21H30

DURAÇÃO


45 mi

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Re: Antígona

Mário Afonso

a vertigem causada pelas estruturas da vida na era digital, fortemente orientadas pelo capitalismo da atenção que desmaterializa muitos aspetos estruturantes da existência, é inevitável

 

Numa conferência on-line, André Lepécki contextualizava o processo que tem vindo a dar lugar ao desaparecimento do corpo. Estávamos em pleno período pandémico e, nessas circunstâncias, esse desaparecimento era também literal. O corpo tende a desaparecer à medida que se afirmam os processos inerentes ao mundo em rede, produzidos pelas alterações que a tecnologia tem vindo a introduzir nas sociedades atuais. A vertigem causada pelas estruturas da vida na era digital, fortemente orientadas pelo capitalismo da atenção que desmaterializa muitos aspetos estruturantes da existência, é inevitável.

Na torrente de uma vida exposta, cada vez mais fragmentada, com vínculos frágeis e geridos à distância, o corpo reivindica um espaço para si, ao afirmar-se enquanto lugar de escuta, numa tentativa de desenhar um gesto poético que nos sirva de proteção a todos. — Mário Afonso

 

Mário Afonso apresenta um trabalho autoral que resulta num conjunto de objetos de carácter performativo, coreográfico e instalativo. De entre outros, destaca Magmatic (performance-instalação, 1999); Persona (2003); Representações (2005); Entre Vistas (2008); Peripatéticos (instalação, 2008); Esquissos e Desenhos (instalação, 2008); Memória Descritiva (2010); Manifesto Desejo (2019); Framework (2022); e vaziopleno (2023). No âmbito da colaboração artística, é co-criador em obras de outros artistas com os quais partilha uma afinidade estética e conceptual. Mais recentemente, tem desenvolvido projetos de tutoria e integrado projetos na qualidade de assistente artístico. Em 2009 fundou a associação cultural Carta Branca, através da qual promove iniciativas de largo espectro na área da criação artística, formação e realização de ideias. Em 2016 deu início ao projeto Prata da Casa – acervo de vídeos documentais para a dança contemporânea, de acesso universal online www.pratadacasa.pt

Data

20, Março 2025

Horário

21H30

Duração

45 min.

Faixa etária

M14

Preço

€10

€7

< 25 anos, estudante, comunidade uc, rede alumni uc, > 65 anos, grupo ≥ 10, desempregado, profissional da cultura, parcerias TAGV

 

Bilheteira / atendimento presencial 

segunda a sexta-feira 14h00 — 20h00

em dias de eventos 1 hora antes / até meia hora depois

encerrada aos sábados, domingos e feriados

Local TAGV

Conceção, direção e interpretação Mário Afonso

Dramaturgia Ana Pais, Mário Afonso

Textos Mário Afonso, com intromissões de Ana Pais, Poema “Estilo”, de Herberto Hélder

Cenografia Elisa Pône

Desenho de luz Luís Moreira

Música Maria do Mar, Érika Machado

Produção Carta Branca

Coprodução Festival Temps d’Image

Apoio Financeiro Fundação GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas

Apoio Balleteatro, Casa da Dança, c.e.m – centro em movimento, Linha de Fuga, O Rumo do Fumo

Agradecimento Anabela Mendes, Catarina Caldeira, Companhia Clara Andermatt, Daniel Worm, Graça Passos, Hannya Melo, João Bento, Malaposta, Maria João Guardão, Maribel M. Sobreira, Nuno Patinho, Patricia Cuan, Renata Bottino, Rita Barreira, Rita Vilhena, Sérgio Marques, Sofia Campos, Tânia Guerreiro, Teresa Dias, Vera Mantero

Linha de Fuga acolheu em residência o coreógrafo Mário Afonso com o projeto vaziopleno, antes da estreia no Festival Temps d’Image

vaziopleno é uma coapresentação Teatro Académico de Gil Vicente e Linha de Fuga