Que haja um raio que ilumina e destrói. Mas que haja. Que seja
Uma peça sobre uma cabeça a explodir, sobre o que nem sequer falhámos porque nos coibimos de cumprir.
Na dupla condição de voyeur, a do outro e a de si próprio, o público compõe o tétris do personagem em cena, desafiando a sua própria concepção do registo público e privado. Este solo é uma possibilidade, uma fractal, marca fugaz.
Rui Horta é um veterano selvagem. Só essa condição lhe permite hoje a ousadia e a obstinação de voltar ao palco após 30 anos de ausência. Ou é ou não é. Então, que seja. Que haja luz, fogo, dor e, sobretudo, corpo. Que haja um raio que ilumina e destrói. Mas que haja. Que seja.
Uma vespa dentro da cabeça, um zumbido a roer o pensamento.
Data
29 - 30, Abril 2017
Horário
17H00, 21H30
Duração
—
Faixa etária
M/16
Preço
€8
€7 ≤ 30, Estudante, ≥ 65, Grupo ≥ 10
€5 especial alunos e professores de dança
Local grande auditório Convento São Francisco
Coreografia, iluminação, interpretação Rui Horta Música original Tiago Cerqueira Aconselhamento Tiago Rodrigues, Marlene Monteiro Freitas Direção técnica Tiago Coelho Produção executiva Mariana Brandão Coprodução Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), Convento São Francisco (Coimbra), Teatro Aveirense (Aveiro), Centro de Arte de Ovar (Ovar), Hellerau Europäisches Zentrum der Künste (Dresden, Alemanha) Espetáculo no âmbito do Abril Dança em Coimbra Coorganização Câmara Municipal de Coimbra/ Convento São Francisco e Teatro Académico de Gil Vicente Fotografia de João Duarte