conversa-debate com Carlos Antunes (CAPC, Bienal Ano Zero), Raja Litwinoff (Falas Afrikanas), José Miguel Pereira (Jazz ao Centro)
Carlos Antunes (Coimbra) divide a sua vida profissional entre a arquitetura, o seu ensino , a direção do Círculo de artes Plásticas e a ANOZERO | Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra. Licenciatura em Arquitetura, FAUP, 1995. Funda o Atelier do Corvo com Désirée Pedro, 1996. Diretor do CAPC desde 2010 / Bienal de Coimbra desde 2015. Professor convidado do Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra. Fundador do Anozero – Bienal de Coimbra e co-curador da 1ª edição do Anozero em 2015, Em 2020 recebe o Prémio AICA (Associação Internacional de Críticos de Arte).
Raja Litwinoff (Alemanha) estudou em universidades da Alemanha, França e Portugal, com especialização em literaturas e línguas africanas. Fez (e continua a fazer) trabalho comunitário e de cooperação em vários países africanos, mantendo sempre a paixão pelas literaturas destas origens. Criou um blogue de divulgação de literaturas africanas, pondo de vez em quando “o blog na rua” através de bancas de literatura africana integradas em eventos sociais, culturais e políticos, sobretudo da diáspora africana em Portugal. Iniciou duas experiências editoriais para a divulgação de autoras e autores africanos: AFROFANZINE e FALAS AFRIKANAS em colaboração com ativistas africanos e afrodescendentes em Lisboa.
José Miguel Pereira Presidente de Direcção do JACC – Jazz ao Centro Clube durante a última década, é o Coordenador-Geral da Associação, assumindo funções de Direção Artística da entidade em projetos como o Salão Brazil, os Festivais Jazz ao Centro, XJazz e Dar a Ouvir e o programa Fora dos Eixos. Enquanto músico (contrabaixo), fez parte do Open Field String Trio, do trio THE NAP e Fail Better!. Com Open Field, editou um trabalho discográfico com Burton Greene (2014) e com Fail Better! os discos “Zero Sum” (2014) e “Owt” (2019).
Na sua segunda edição, o ciclo Afro-Portugal 2024 tem o mote “Mundos em Movimentos” e apresenta artistas africanos/as e afrodescendentes do teatro à música, passando pela literatura, o cinema, a performance, as artes visuais, as artes sonoras e digitais. Há também lugar para uma feira do livro, conversas-debates, sessões para a infância e formação para escolas, ensino superior e pós-graduado.
Na sequência do ciclo Afro-Portugal 2022, intitulado “Contas de Torna-Viagem”, em que se pretendia refletir sobre a memória colonial portuguesa, o racismo, e dar visibilidade às artes negras, procura-se agora pensar as complexidades quer dos movimentos memorialísticos, quer da circulação de identidades, na imaginação de futuros protagonizada por artistas negros/as. Interrogar-se-á a própria questão da negritude e da afrodescendência, a partir de trabalhos artísticos que partem dos “passados para futuros mais que perfeitos”.
Data
07, Novembro 2024
Horário
18H30
Duração
1h30
Faixa etária
para todos os públicos
Preço
entrada livre
Local Café TAGV
Com Carlos Antunes (CAPC, Bienal Ano Zero), Raja Litwinoff (Falas Afrikanas), José Miguel Pereira (Jazz ao Centro)
Moderação Catarina Martins
Curadoria Ciclo Afro-Portugal Catarina Martins (Universidade de Coimbra, Portugal), Hamilton Francisco (Babu/artista plástico, Angola) Madalena Bindzi (História da Arte, Portugal), Marinho Pina (Arquiteto e Performer, Guiné-Bissau), Yara Nakahanda Monteiro (Escritora, Angola)
Coprodução Teatro da Cerca de São Bernardo/A Escola da Noite, Teatro Académico de Gil Vicente Apoio Cena Lusófona, Casa da Esquina, Casa da Cultura da Guiné-Bissau, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas (FLUC), Centro de Arqueologia e Artes (FLUC)