09

Out,2021

Sáb


21H30

DURAÇÃO


1h50

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Teatro sobre Ciência: Teoria e Prática

De Jonas&Lander

Bate Fado revela-se como o primeiro passo para o resgate da dança que o Fado perdeu

Um espetáculo híbrido entre a dança e o concerto de música projetado para 9 performers: 4 bailarinos, 4 músicos e um fadista (bailarino). À semelhança da maioria das correntes musicais urbanas, como o Samba ou o Flamenco, também o Fado teve danças próprias. Em Lisboa, a dança que teve maior expressão foi o Fado Batido, uma dança baseada num sapateado energético e virtuoso. Em “Bate Fado”, Jonas&Lander propõem-se a reinterpretar a recuperar do ato de se bater (sapatear) o Fado, onde a dança emana a qualidade de instrumento de percussão em diálogo com a voz e as guitarras. “Bate Fado” revela-se como o primeiro passo para o resgate da dança que o Fado perdeu.

Jonas Lopes (1986, PT) e Lander Patrick (1981, BR) têm contribuído para o imaginário um do outro desde o início de seu relacionamento íntimo por volta de 2011. Permanecendo juntos e constantemente divorciando-se do passado, e experienciando paradigmas  contrastantes: viver numa autocaravana na companhia da sua gata ou habitar uma mansão do sec. XVIII em Sintra com uma porquinha anã organizando noites de fado semanalmente. Este padrão de rutura, contraste e divórcio ecoa de igual forma nas suas criações e fontes para coreografar o pensamento. “Cascas d’OvO” (2013) revela de alguma forma a sua inscrição como profissionais da área artística: trabalhador, ingénuo, precário. Uma peça construída nos jardins públicos de Lisboa e Guimarães com cães e pardais como audiência à força, levou-os a reconhecer o poder de comunicação dos seus corpos. Jonas&Lander vêm realizando obras em espaços não convencionais. Vemos “Jacarandá” (2014) apresentado no Festival TODOS dentro de uma loja de costura onde Jonas realizou um monólogo construído através das respostas de seus amigos, artistas e moradores de rua às questões “Nasci para …? Eu vou morrer para…?”. Também vemos em “Orelhão” (2015) realizado nas casas-de-banho do Panorama Festival (BR) e nos sanitários na  temporada 100% Marlene Monteiro Freitas (FR) em que Lander propôs a ideia de um confessionário.

Data

09, Outubro 2021

Horário

21H30

Duração

1h50

Faixa etária

M6

Preço

€7

€5 < 25, estudante, > 65, comunidade UC, rede alumni UC, grupo ≥ 10, desempregado, profissional do espetáculo, parcerias

Bilheteira TAGV 1 hora antes dos espetáculos e 30 minutos antes das sessões de cinema. Encerra 30 minutos após o seu início

 

Local auditório TAGV

direção artística e coreografia Jonas&Lander

investigação Jonas, Lander Patrick

interpretação Catarina Campos, Jonas, Lander Patrick, Lewis Seivwright, Melissa Sousa

baixo Yami Aloelela

viola Tiago Valentim

guitarra portuguesa Acácio Barbosa, António Duarte Martins

voz Jonas

composição musical Jonas&Lander

direção técnica e desenho de luz Rui Daniel

operação de som João Pedreira

cenografia Rita Torrão

figurinos Fábio Rocha de Carvalho, Jonas

calçado Gradaschi

direção de produção e gestão Patrícia Soares

produção executiva Inês Le Gué

assistente de cenografia e figurinos Helena Baronet

agradecimentos Filipe Metelo, Vítor Estudante

casa de produção Associação Cultural Sinistra

coprodução Centro Cultural de Belém, Cine-Teatro Avenida, Teatro Académico de Gil Vicente, Teatro Municipal do Porto, Theater Freiburg

residência de coprodução O Espaço do Tempo

apoio à criação Centro Cultural Olga Cadaval, Estúdios Victor Córdon / OPART, Mala Voadora, Pro.dança

apoio à investigação Casa-Museu Leal da Câmara, Laboratório LIPA/Universidade de Coimbra, Museu Bordalo Pinheiro, discografia Valentim de Carvalho

projeto apoiado Ministério da Cultura/República Portuguesa – DGArtes Direção Geral das Artes

espetáculo Festival Abril Dança em Coimbra Universidade de Coimbra/Teatro Académico de Gil Vicente, Câmara Municipal de Coimbra/Convento São Francisco

fotografias José Caldeira/Festival DDD e Paulo Pimenta/Festival DDD

espetáculo acompanhado de instalação Gabinete de Curiosidades